Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, o macarrão não engorda. Estudos científicos comprovam que as massas podem e devem entrar nas refeições diárias de qualquer pessoa. A quantidade ideal de carboidrato (massas, cereais, pães) é de 6 a 11 porções por dia. Cada 100 gramas de macarrão cozido apresenta uma quantidade de calorias relativamente baixa, cerca de 110 kcal (macarrão de Sêmola) e 96 kcal (macarrão com ovos), sem molho.
HISTÓRIA DO MACARRÃO
A Palavra "Macarrão" vem do grego "Makària".(Caldo de carne enriquecido por pelotinhas
de farinha de trigo e por cereais, cerca de 25 séculos atrás).
A palavra "pasta" (massa dos italianos) vem do grego "Pastillos" (Pastillos é citado em seus
textos por um poeta, especialista em versos culinários, o grande Horácio).
Finalmente, os latinos dos entornos de Cristo já se deliciavam com um prato batizado de
"macco" (Caldo de favas e massas de trigo e água.).
Seguramente, da reunião dessas influências, aparecem na Ilha da Sicília, cerca de mil anos
atrás, o verbo "maccari" (significa esmagar ou achatar com muita força).
Assim, na ilha da Sicília o homem civilizado, pela primeira vez na história, aprendeu a fazer
os "maccaruni" (Combinações de trigo moidíssimo com água fresca e alguns goles de vinho
branco, relíquia de antologia).
Tudo isso já ocorria por volta de 1100 e Marco Polo só nasceria em 1254.
Portanto a lenda está desmistificada !!!!!
De que maneira então surgiu a lenda da descoberta do macarrão por Marco Polo na China ????
Para os pesquisadores o episódio é facílimo de ser explicado.
Marco Polo era filho e sobrinho de poderosos comerciantes de Veneza.
Aos 17 anos, portanto em 1271, Marco Polo acompanhou o pai e o tio numa expedição ao Oriente.
Em 1295 Marco Polo retorna a Veneza e inicia a redação de suas memórias, em livro de aventuras
fantasiosas, intitulado "Il Millione".
Polo citou em um pequeno parágrafo a sua empolgação por uma planta, O "Sagu", da qual os nativos
de Fanfur faziam "Mangiari di Pasta assai e buoni" (Comidas de Massas suficientemente gostosas).
No original do livro de Marco Polo não há a menor referência ao trigo e ao macarrão. Entretanto, tempos depois Giambattista Ramusio, ao editar o livro do mercador de veneza, decidiu em uma de suas partes explicar melhor o que seria a planta do Sagu e no rodapé da página assim a definiu : "Com tal produto se faz uma farinha limpa e trabalhada, que redunda em lasanhas e nas suas variedades, elogiadas e levadas pelo Polo a Veneza em suas malas". O editor, ao fabricar a "falcatrua" no livro de Marco Polo, desnaturou a sua raiz ancestral.
Transformou em chinês um produto que era legitimamente, autenticamente, verdadeiramente italiano.
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