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sábado, 23 de novembro de 2013

♥ As Campanhas Eleitorais já começaram na internet !!! ♥ by Marcelo Vitorino ♥ Jogo sujo e militância virtual dominarão as campanhas em 2014 ♥





A corrida eleitoral já começou a dar mostras de que será a mais quente dos últimos anos. Ao que tudo indica teremos cinco candidatos à presidência: Dilma, Aécio, Serra, Eduardo Campos e Marina Silva.

A internet deverá ser palco de boa parte da disputa por votos. Nessa última semana fui entrevistado pela Agência Estado sobre o tema. Falei sobre militância virtual, guerrilha, ferramentas, redes sociais e tendências para 2014.

A matéria foi reproduzida em alguns veículos, mas se você tiver interesse no tema, pode encontrar também no blog da Presença Online: http://presencaonline.com/marketing-digital/as-campanhas-eleitorais-ja-comecaram-na-internet/


"Nos últimas dias dei uma entrevista para o jornalista José Roberto Castro, da Agência Estado, sobre como será a atuação das próximas campanhas políticas na internet: redes sociais, militantes virtuais, guerrilha e as tendências sobre o uso de ferramentas digitais.
Houve a reprodução em diversos veículos como ExameIsto É, Dinheiro e Estado de Minas. Reproduzi o texto aqui para que os leitores da Presença Online também tivessem acesso." Marcelo Vitorino

As manifestações de junho, a primavera árabe e o Occupy Wall Street são alguns exemplos de como as redes sociais mudaram o processo de participação política. Em eleição, o potencial de crescimento da internet no Brasil é imenso, mas o avanço acontecerá mais lentamente do que seria possível por causa do conservadorismo de marqueteiros.

Essa é a avaliação do estrategista de comunicação digital Marcelo Vitorino, que atuou na campanha vitoriosa de Gilberto Kassab (PSD) à Prefeitura de São Paulo, em 2008, em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço da Agência Estado.

Ao falar da importância das redes sociais numa campanha política, o estrategista acredita que o pleito presidencial do ano que vem deverá ser na base do vale-tudo na web: “(A campanha presidencial) deverá ser a mais suja de todos os tempos na internet.”
Por essa razão, Vitorino ressalta que aumenta a importância da internet neste processo.

“Nem sempre é a campanha que apela, às vezes o militante acha que está ajudando e apela. Por isso é necessário treinar o militante e este treinamento começa agora”, conta o especialista, que já está trabalhando para pré-candidatos a governos estaduais e negocia com presidenciáveis.
Sobre a avaliação de que há um conservadorismo nos marqueteiros de campanha, o estrategista explica que geralmente este profissional não é um entusiasta da internet. “Os grandes marqueteiros ainda têm dificuldade com os canais digitais”, reitera.

Por conta da descrença e do temor dos marqueteiros, cada vez mais poderosos nas grandes campanhas, Vitorino aposta que as maiores inovações devem acontecer em eleições minoritárias.
Para o próximo ano, a grande aposta será o trabalho com aplicativos vinculados às redes sociais, o primeiro passo para a criação de discursos segmentados de acordo com cada fatia do eleitorado.

“Quando você cria uma página no Facebook e ganha um ‘like’ (gostei), você não tem acesso aos dados de quem curte. Com essas ferramentas, as campanhas podem captar os dados e o trabalho de inteligência fica muito maior”, conta Vitorino, que já atuou também na área digital nas campanhas de Orestes Quércia, José Serra (2010) e Netinho de Paula (2012).

Segundo o estrategista, com os dados em mãos, abre-se um novo mundo para que os partidos explorem seu eleitorado, conheça o perfil e o que interessa ou incomoda o usuário. “É possível saber a tendência de consumo de informação do público, idade, região que mora, do que gosta. É o caminho para a segmentação de conteúdo, que é uma tendência para essa campanha eleitoral”.

A internet é também um território de ataques, muitas vezes anônimos, mas capaz de causar estragos aos candidatos. Vitorino diz que pretende apostar nas chamadas “vacinas” e em treinamento de militantes.

As vacinas são vídeos ou textos abordando pontos polêmicos da trajetória do candidato, seja na vida pessoal ou sobre sua posição sobre algum assunto polêmico. Antes que o ataque tome grandes proporções, a campanha está preparada para respondê-lo.

Em 2012 eu já havia escrito sobre os custos de uma campanha eleitoral digital em contraponto com os baixos orçamentos e visões de curto prazo dos marqueteiros. Também publiquei um estudo de caso da campanha de Orestes Quércia, que teve o planejamento como eixo principal do trabalho.
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Sobre Marcelo Vitorino

Marcelo Vitorino, estrategista em comunicação digital, trabalha como consultor para o mercado corporativo. Palestrante sobre diversos temas relacionados a comunicação e marketing digital. 
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