O Psicoterapeuta Paulo Campos Dias desenvolveu o e-book
“O que é intervenção orientada”
O Brasil é um dos maiores consumidores de álcool e outras drogas lícitas e ilícitas do mundo. Enquanto muitos dependentes químicos negam a doença e não aceitam o fato de precisarem de ajuda, cerca de 9 pessoas são afetadas pelo uso de drogas de um ente querido ou de um amigo dependente.
Apesar disso, a maior parte dos profissionais não se sente preparada para abordagens mais complexas.
É aqui que entra o processo conhecido como intervenção orientada
Uma intervenção orientada é um processo pelo qual se possibilita a mudança de pensamentos, sentimentos e comportamentos de um grupo. O objetivo global de uma intervenção é promover um enfrentamento de uma forma não ameaçadora, de modo que permita à pessoa perceber seu comportamento autodestrutivo, e como este comportamento afeta a família e os amigos.
O processo geralmente envolve várias pessoas significativas para o dependente químico (adicto), as quais são preparadas por um profissional habilitado para conversar sobre como os comportamentos autodestrutivos estão afetando suas vidas. Isto é feito de uma forma clara e respeitosa, e através da informação de fatos e não de suposições. O objetivo imediato de uma intervenção é para que a pessoa com comportamento autodestrutivo possa ouvir e vir a aceitar tratamento.
A intervenção orientada tem um elevado índice de eficácia e satisfação entre os pacientes e familiares, por isso, ao se especializar na aplicação da intervenção orientada, temos a oportunidade de salvar muitas vidas, graças ao preparo que confere muito mais segurança e confiança para abordagens mais complexas.
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Especializado em atendimento a dependentes químicos e familiares pelo GREA - Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas – IPq/HC-FMUSP (Universidade de São Paulo - USP), Paulo Campos Dias trabalhou em unidades de tratamento para dependentes químicos e familiares, como Centro de Tratamento Reviva, Clínica São Francisco, Ambulatório Vitória e Clínica Alvorada.
Capacitou e supervisionou equipes do TRE de São Paulo e da Superintendência da Polícia Federal de São Paulo.
É palestrante e professor em cursos, capacitações e eventos de empresas, órgãos públicos, instituições do terceiro setor e de ensino. Atende em consultório e presta consultoria.
No livro, Paulo mostra que oferecer ajuda é mais eficiente do que pedir ao dependente para que ele pare de beber/usar; mostra como se atua de forma persuasiva (com fatos, não com opiniões); como preparar o ambiente e o momento da abordagem; como utilizar cartas que removerão as resistências do dependente; e todos os detalhes que contribuirão para o sucesso da iniciativa.
Antes, quando não havia essa técnica de intervenção, quantas pessoas não pereceram sem sequer saber que eram doentes e podiam ser tratadas, sem nunca lhes ser oferecida essa ajuda?
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