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terça-feira, 19 de julho de 2016

♥ Musicalidade de Fagner e acordes de Targino Gondim encerram IV Festival Internacional da Sanfona na Bahia



IV Festival Internacional da Sanfona em Juazeiro





Foram quatro dias de muita música  na terra de João Gilberto. Com artistas brasileiros e internacionais, do forró ao tango, o IV Festival Internacional da Sanfona chegou ao último dia, neste sábado (16/07), com o Show de Fagner, que ao lado de Targino Gondim, mostrou no palco da Orla Nova, em Juazeiro (BA), a força da cultura nordestina. Canções como ‘Riacho do navio’ e ‘A morte do vaqueiro’, do eterno Rei do Baião, Luiz Gonzaga, se misturaram aos sucessos do cantor cearense, que emocionou a plateia com ‘Borbulhas de amor’, ‘Deslizes’, ‘Jardim dos animais’ e ‘Coração alado’.

Como no dia anterior, no Centro de Cultura João Gilberto, o público cantou à capela e interagiu com os artistas. Fagner, que tem uma longa história de parcerias com os acordeonistas, ouviu suas músicas cantadas em coro pelas pessoas que lotaram a orla. “Quero dizer para vocês do fundo do coração que estou emocionado”, declarou o cantor. O show dele foi um dos mais longos, com cerca de uma hora e 40 minutos.

Atração também bastante aguardada, Targino Gondim (que também é curador do evento) conciliou o tempo entre cantar – com os hits ‘Esperando na janela’, ‘Numa sala de reboco’ e ‘Eu só quero um xodó’ – e tocar no palco com o instrumentista paraibano, Edglei Miguel, e o Quinteto Sanfônico da Bahia. Nos quatro dias do evento, ele passeou com o acordeom por vários ritmos musicais. O artista foi das melodias de Vinícius de Moraes, Chico Buarque e João Gilberto às canções de Luiz Gonzaga e Sivuca. "A sanfona no Brasil já tem uma enorme identificação com a música nordestina, e estamos conseguindo mostrar o que ela tem a mais pra o Brasil e o mundo", ressalta.

Um dos momentos especiais do Show de encerramento foi quando Targino Gondim e Fagner convidaram um dos maiores instrumentistas do Brasil, Oswaldinho do Acordeom, para tocarem juntos.  Com 62 anos de idade e mais da metade na carreira artística, o mestre da gaita já tinha caído no gosto do público com sua apresentação na sexta-feira (15/07), no  João Gilberto, quando, entre uma música e outra, narrou momentos de sua infância e de como a influência de seu pai, Pedro Sertanejo, contribuiu para ser acordeonista.

Pouco antes disso, quem esteve na orla de Juazeiro viajou para as terras argentinas com a apresentação marcante de Vanina Tagini e do bandoneonista Gabriel Merlino, que cantaram clássicos da língua espanhola, como ‘Yo soy Maria’, e ‘Quizás, Quizás, Quizás’. Os amantes da música ainda fizeram um passeio pela cultura norte-americana com a participação de Murl Sanders e um jazz tocado com o sotaque do acordeom. “Trazemos  sempre  atrações de outros países porque, além de internacionalizar o festival e apresentar sanfoneiros importantes, com estilos relevantes e diferentes, este intercâmbio gera visibilidade no cenário mundial para nossos artistas e para a região como todo”, afirma um dos criadores do evento, Celso de Carvalho.


A Festa não para

No palco montado às margens do Rio São Francisco, também se apresentaram: o conceituado acordeonista acreano, Chico Chagas, – que deu um show com as versões estilizadas de Bach e da música tema do filme ‘Missão Impossível’ – e os sanfoneiros da região Silas França, Flávio Baião e Daniel Itabaiana. Emocionado, Chagas disse que chorou ao sentir o “abraço das pessoas aos artistas e ao Festival da Sanfona”.

Além dos shows, outras atividades estiveram na grade da quarta edição do evento, como a exposição ‘Encontros’, que fez uma retrospectiva  fotográfica dos artistas que já passaram pelo Festival, e a mostra de sanfonas, que apresentou um pouco mais a marca Lettice, uma das maiores do país, para os visitantes que circularam pelo hall de entrada do Centro de Cultura. Outras ações que também chamaram a atenção foram os workshops de harmonia e improvisação musical, ministrados por Chico Chagas e Nelson Faria, e a oficina prática de sanfona, do professor Edglei Miguel. O espaço para a ‘Jam Sanfona Session’ deu oportunidade para acordeonistas da região e de outros estados se apresentarem na casa das artes do norte baiano.

Com uma produção da Toca Pra Nós Dois Produções e Eventos e Conspiradoria Projetos e Produções, o festival é patrocinado pelo BNDES através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, realizado pela Prefeitura Municipal de Juazeiro e pelo Governo Federal, através do Ministério da Cultura (MinC), além do apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Superintendência de Fomento ao Turismo - Bahiatursa.


Fotos by Ivan Cruz (Jacaré) et Regina Lima









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