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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

❤ Peça 1984 do Núcleo Experimental volta em cartaz no Teatro Porto Seguro ❤ SP/BR ❤

1984 Laerte Rodrigo elenco

Montagem do Núcleo Experimental para o romance 1984, 
de George Orwell volta em cartaz no Teatro Porto Seguro


1984 - Carmo Dalla Vecchia et Rodrigo Caetano


Com direção de Zé Henrique de Paula, peça tem Carmo Dalla Vecchia, Rodrigo Caetano, Gabriela Fontana, Eric Lenate, Rogerio Brito, Inês Aranha,  Laerte Késsimos, Fabio Redkowicz e Chiara Scallet no elenco.



A adaptação teatral do Núcleo Experimental para o romance de George Orwell (1903-1950), 1984 volta em cartaz para uma temporada de 17 de outubro a 6 de dezembro, com sessões às quartas e quintas, às 21h. Com direção de Zé Henrique de Paula, o elenco é formado por Carmo Dalla Vecchia, Rodrigo Caetano, Gabriela Fontana, Eric Lenate, Rogerio Brito, Inês Aranha, Laerte Késsimos, Fabio Redkowicz e Chiara Scallet.

Considerado um dos romances mais influentes do mundo no século 20, a distopia 1984, do jornalista e romancista britânico George Orwell (1903-1950) foi publicada em 65 países e virou minissérie, filmes, quadrinhos, mangás, ópera e até inspirou o reality show Big Brother, criado em 1999 pela produtora holandesa Endemol. Recentemente, a obra foi transformada em uma adaptação teatral dos ingleses Duncan MacMillan e Robert Icke. Esta última versão foi o ponto de partida da montagem brasileira.




Escrita em 1949, a obra-prima de Orwell voltou a ganhar enorme destaque na era de Donald Trump, na qual a pós-verdade e os “fatos alternativos” tomaram conta da política. Prova disso é que o livro subiu na lista dos mais vendidos na Amazon desde a posse do presidente norte-americano e, segundo a editora, as vendas aumentaram em 10.000%.

A distopia se passa no fictício Estado da Oceânia, governado por um líder supremo chamado Grande Irmão, que chegou ao poder depois de uma guerra mundial que eliminou as nações e criou três grandes potências totalitárias. Esse Estado é pautado pela burocracia, censura e, sobretudo, pela vigilância. Quase sem qualquer forma de privacidade, cidadãos são espiados o tempo todo pelas “teletelas”, uma espécie de televisores espalhados nos lares e em lugares públicos, capazes de monitorar, gravar e espionar tudo.




Nesse lugar vive Winston Smith, funcionário do Ministério da Verdade, responsável por falsificar registros históricos para garantir que eles respaldem os interesses do Grande Irmão. O protagonista detesta o novo sistema, mas não tem coragem de desafiá-lo. Ele apenas declara seu ódio nas páginas de um diário secreto. Isso muda quando ele conhece Júlia, uma funcionária do Departamento da Ficção. Juntos eles sonham com uma rebelião e praticam pequenos atos de desobediência. A represália aos amantes será brutal.

“No Núcleo Experimental, costumamos dizer que os temas que nos interessam discutir sobre o palco são aqueles que nos provocam raiva. Esta montagem de 1984 vem contaminada dessa revolta, dessa profunda indignação em relação à Polícia das Ideias que persegue o livre pensamento e vaporiza quem não corrobora o sistema, em relação ao Ministério da Verdade que produz uma sequência interminável de notícias falsas que confundem e manipulam os fatos, em relação ao Departamento de Ficção que imbeciliza e amansa a população e até mesmo à Novafala, a tentativa do poder estabelecido de minar a linguagem ao ponto de impedir a capacidade de pensamento”, comenta o diretor.



Sobre a adaptação de Duncan MacMillan e Robert Icke, Zé Henrique de Paula acrescenta: “Ela ressalta e funde duas ideias aparentemente opostas, ficção e realidade. Qual delas é mais preponderante sobre a outra? Elas são necessariamente excludentes? No que acreditar mais, naquilo que se supõe ficcional ou no que nos ensinaram que é real? Em época de ficcionalização da vida privada através das infames redes sociais, os adaptadores colocam Winston Smith – que ainda traz em si uma centelha de consciência – no centro de um redemoinho de acontecimentos ora reais, ora ficcionais, que poderia muito bem ser encarado como um reality show a respeito do próprio Winston. Isso amplifica o alcance do romance e aproxima a distopia ao nosso presente”.




SINOPSE

O Grande Irmão assumiu o poder da fictícia Oceânia depois de uma guerra global que eliminou as nações e criou três grandes Estados transcontinentais. O líder supremo instalou um grande sistema de censura, burocracia e vigilância em seu território. Winston Smith trabalha no Ministério da Verdade, responsável por falsificar registros históricos com a missão de moldar o passado à luz dos interesses do Estado. Ele escreve sua opinião contrária ao sistema nas páginas de seu diário, mas não tem coragem de desafiá-lo. Isso muda quando se apaixona por Júlia, funcionária do Departamento de Ficção. Eles passam a acreditar que uma rebelião é possível.




Sobre Zé Henrique de Paula

Vencedor dos prêmios Shell, APCA, Reverência, Aplauso Brasil e Arte Qualidade Brasil, é Zé Henrique de Paula é mestre em direção teatral pela University of Essex, London. Ele também é bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie e pós-graduado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Fez curso de Costume Design For Theatre and Screen, na Central Saint Martins/College of Art and Design - London, com Gary Thorne.

Alguns dos espetáculos que dirigiu são “Cândida”, “Senhora dos Afogados”, “As Troianas - Vozes da Guerra”, “Bichado”, “No Coração do Mundo”, “Mormaço”, “Nossa Classe”, “Ou Você Poderia me Beijar”, “Preto no Branco”, “Sideman”, “Urinal, o Musical”, “Ao Pé do Ouvido”, “Lembro Todo Dia de Você” e “Carrossel, o Musical”.


FICHA TÉCNICA

Direção: Zé Henrique de Paula
Assistente de direção: Felipe Ramos
Direção musical: Fernanda Maia
Elenco: Carmo Dalla Vecchia (O'Brien)
Rodrigo Caetano (Winston)
Gabriela Fontana (Julia)
Eric Lenate (Charrington)
Rogerio Brito (Parsons)
Inês Aranha (Sra. Parsons)
Laerte Késsimos (Martin)
Fabio Redkowicz (Syme)
Chiara Scallet (criança)
Adriana Alencar (Stand in Sra. Parsons)
Zé Henrique de Paula (Stand in O'Brien)
Preparador corporal: Gabriel Malo
Cenografia: Bruno Anselmo
Figurinos: Zé Henrique de Paula
Iluminação: Fran Barros
Designer de som: João Baracho
Videomapping: Laerte Késsimos
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Produção: Claudia Miranda
Realização: Núcleo Experimental


Fotos by RonaldoGutierrez - Edição Laerte Kessimos

1984, de George Orwell

De 17 de outubro a 6 de dezembro - Quartas e quintas, às 21h.
Ingressos: R$ 60,00 – plateia / balcão R$ 50,00 / frisas - R$ 40,00.
Classificação: 14 anos.
Duração: 90 minutos.
Gênero: Drama.

TEATRO PORTO SEGURO
Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria: De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 496 lugares.
Formas de pagamento: Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) 
- Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de Vans: 
TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. 
O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. 
COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. 
Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Bicicletário – grátis.

Gemma Restaurante: Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; 
sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. 
Happy hour quartas, quintas e sextas-feiras das 17h às 21h.
Instagram: @teatroporto


À NE PAS MANQUER !!!


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