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segunda-feira, 18 de novembro de 2019

A evolução da cirurgia de catarata




Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a catarata é responsável por 47,8% dos casos de cegueira no mundo, afetando principalmente a população idosa.

“A catarata é uma doença multifatorial, e pode ser congênita ou adquirida. A causa mais comum é o envelhecimento do cristalino, que ocorre pela idade”, define o oftalmologista, João Vilaça.

“No Brasil, o paciente pode ter acesso ao que há de mais avançado em termos de tratamentos, dispositivos ou procedimentos voltados à saúde ocular. Cirurgiões operam melhor e mais rápido hoje. E os pacientes tem mais segurança e ficam cada vez mais satisfeitos”, descreve o oftalmologista.

Durante o procedimento, o cirurgião deverá ter a habilidade de operar olhando através de um microscópio de alta definição, com instrumentos bem delicados em ambas as mãos que são usados na manipulação da catarata e com pedais de controle do facoemulsificador e do microscópio, um em cada pé.

Vilaça explica que essas inovações tecnológicas permitem que o médico retire a catarata por uma incisão minúscula de 2,75 milímetros na córnea, onde também é utilizada para inserir a lente intraocular, que hoje é dobrável, permitindo a introdução sem aumentar o corte. “Pela rapidez do procedimento, geralmente os pacientes são liberados no mesmo dia, podendo voltar às atividades habituais em pouquíssimo tempo”, resume o médico.

O oftalmologista explica que algo muito comum é aproveitar a cirurgia de catarata para corrigir problemas de visão, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia.

Vilaça explica que a catarata precisa de um diagnóstico precoce, profissionais especializados para realizar o procedimento e local adequado para a realização do procedimento.



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