Como Prometido estou postando a receita da Paella...
Essa é a "minha" receita de Paella... como faço para Meus Familiares et Mes Amis !!!
E eles AMAM !!!
Acrescento vários ingredientes, que talvez se procurarem em outras receitas não apareçam...
Mas garanto que fica MARAVILHOOOOOOSA e Super Saborosa !!!
Então vou chamar de "PAELLA DA PAULA"... para depois não dizerem que uma Paella não é bem assim !!! rsrsrsrsrsrs
Espero que gostem !!!
Diferente do que se ouve falar, é Super Fácil e Rápido de Fazer !!!
O demorado mesmo é a preparação, os cortes... dos ingredientes, depois é só misturar !!!
Postei também um video da preparação de uma "verdadeira" Paella para que possam ver como é simples e rápida a preparação !!!
Tenho Certeza que vocês irão ARRASAAAAAAAAAR com essa Receitinha !!!
BON APPÉTIT !!!
PAELLA DA PAULA
Ingredientes
300 g de mexilhão limpo e na concha
300 g de polvo limpo em pedaços
300 g de lula limpa em anéis
300 g de camarões médios limpos
300 g de camarões grandes limpos
300 g de peixe (de consistencia firme) cortados em cublos grandes
300 g de peito de frango cortados em cubos
300 g de lombo de porco cortados em cubos
150 g de bacon cortados em cubos
4 xícaras chá de caldo de galinha
1 copo de vinho branco seco
1/2 xícara (chá) de azeite de oliva extra virgem
1 cebola grande picada
5 dentes de alho picados
1 pimentão vermelho picado
1 pimentão amarelo picado
1 pimentão verde picado
1 xícara chá de ervilhas frescas congeladas
1 xícara chá de vagem cortadas
3 xícaras chá de arroz parbolizado cru
1 colher sopa de açafrão em pó
1 sal a gosto
2 pimentas dedo de moça picadas
Pimentões de todas as cores cortados em tiras para decorar
Modo de Fazer
Em uma panela, cozinhe o mexilhão na água fervente por 10 minutos ou até as conchas se abrirem, descartando as que permanecerem fechadas.
Escorra e reserve o caldo.
Em uma paellera ou frigideira grande, aqueça o azeite em fogo médio e frite o bacon, a carne de porco e o frango até dourarem, depois coloque a cebola e o alho dore mais um pouco. Acrescente o polvo e o arroz e frite por 2 minutos. Junte o caldo de mexilhão reservado (ou um caldo de galinha), o vinho, o açafrão, a pimenta e o sal e cozinhe em fogo baixo por 10 minutos. Caso seja necessário, adicione um pouco mais de caldo. Adicione a vagem, a lula e os camarões médios e cozinhe por 5 minutos. Coloque os camarões grandes, o mexilhão, os pimentões, a ervilha, e o peixe e cozinhe por mais 5 a 10 minutos.
Decore com pimentões em tiras, camarões grandes e mexilhões com a casca.
Et Voilà !!! Sirva e Deliciem-se !!!
Rendimento : 8 porções
Dicas : - Quando você usar mexilhões frescos, jogue fora os que estiverem abertos ou semi-abertos antes de cozinhá-los. Os mexilhões devem abrir a concha durante o cozimento; descarte aqueles que permanecerem fechados.
- Eu normalmente uso caldo de camarão ao invés de caldo de galinha, dá um sabor todo especial !!!
- E colocar tomates picados ou polpa de tomates, fica muuuuuito bom também, as vezes faço essa variação !!!
- Eu normalmente uso caldo de camarão ao invés de caldo de galinha, dá um sabor todo especial !!!
- E colocar tomates picados ou polpa de tomates, fica muuuuuito bom também, as vezes faço essa variação !!!
Um Pouco sobre a História da "PAELLA"
A “paella” é o prato mais famoso e tradicional da história gastronômica espanhola.
Seu preparo segue todo um ritual, pouco alterado desde a sua criação.
Trata-se de um prato sofisticado pela plástica de sua apresentação e de ponto delicado, por isso seu preparo deve seguir rigorosamente as instruções.
“Paella” é coisa de homem.
A Paella surgiu na Espanha, nos séculos XV e XVI, na região de Valência, situada na costa leste. Quando saíam de madrugada para o trabalho, os camponeses da região de Valência, na Espanha, levavam os ingredientes para preparar sua refeição.
Ainda de manhã, capturavam um coelho ou pato selvagem, caracóis nativos e colhiam legumes da estação.
Ao meio dia, reuniam-se em torno do fogo e iniciavam o ritual do almoço. Era um momento de sociabilidade e congratulação. Utilizavam a “paella”- uma panela redonda, ampla e rasa, com alças - derivado de “patella”, a bandeja usada pelos romanos nos rituais de fecundação da terra, onde eram colocados azeite, carnes, vagens, água, favas, sal, caracóis, açafrão e arroz. Só mais tarde acrescentou-se o tomate, ingrediente originário da América, que chegou à Espanha após a viagem de Cristóvão Colombo, e o frango, nobre e caro demais para os padrões rurais da época.
O formato facilitava o cozimento do arroz e dos ingredientes, por ficarem distribuídos por igual. Atualmente esta panela também é conhecida como "paellera", principalmente para diferenciar o utensílio do prato.
Passado o tempo foram acrescidos outros ingredientes, principalmente os frutos do mar. Hoje, há uma diversidade de receitas e a Paella Valenciana passou a ser um prato misto, composto de carnes e frutos do mar.
Em qualquer das suas formas a Paella é um prato requintado, trabalhoso na sua confecção, e elaborado nos detalhes do seu preparo e muito harmonioso. A Paella é um prato especial, atraente pelo seu visual e sabor, próprio para ser apreciado em dias significativos, tais como : aniversários, batizados, casamentos, feriados e outras comemorações.
Todos querem saber os segredos dos ingredientes e temperos, assistirem ao preparo, ver como é que se faz.
Ao migrar para outras regiões, a receita sofreu interessantes aculturações. Surgiram a “paella marinera”, feita com peixe e frutos do mar; a “paella mista”, à base de peixe, frutos do mar e carnes e a “negra”, com tinta de lula.
Além disso, apareceram “paellas” apenas com verdura, alcachofra, fígado ou morcela. Existe também uma variante da “paella” com massa, a “fideuà”. O nome vem de “fideo”, que em espanhol significa aletria, macarrão. Conta-se que a “fideuà” surgiu acidentalmente. Os pescadores que criaram o prato usaram massa porque não tinham arroz para juntar aos ingredientes.
Sua preparação compete somente ao homem, geralmente ao chefe da casa. A “paella” é feita de preferência ao ar livre, em fogo a lenha, longe da cozinha. Ali, sem perigo de arranhar sua virilidade, o homem elabora um prato complicado e barroco, generoso e rico. Segundo a tradição, apenas aos filhos homens deve ser transmitido o conhecimento sobre este prato.
Antigamente, o fogo era exclusivamente a lenha. No caso da “paella”, a falta de lenha obrigava os camponeses a fazerem fogo com ramos e lascas de árvores frutíferas, sobretudo de laranjeiras, cultivadas há séculos na região de Valência, na Espanha. As laranjeiras produziam brasas miúdas, uniformes, de calor intenso. Além disso, seu perfume agradável impregnava e temperava suavemente a comida. A tecnologia moderna trouxe o fogo a gás e a preparação da “paella” teve que ser adaptada. O prato perdeu um pouco da magia original, mas continuou a ter importância social.
O sucesso da “paella” depende de inúmeros fatores. Usa-se exclusivamente a panela tradicional, hoje chamada de “paellera”, porque ela possui muita base e pouco fundo. É a única capaz de cozinhar o arroz em extensão e não em altura, como manda a receita. Sua superfície ampla garante a perfeita evaporação da água.
O grão do arroz deve ser médio, com 5,2 a 6 milímetros de comprimento. Esse é o tipo de arroz que melhor absorve os sabores do cozimento, sejam carnes, peixes, frutos do mar, verduras ou legumes. Ele funciona quase como uma pequena esponja. O ponto de cozimento também é importante. Ao contrário do risotto italiano, o arroz precisa ficar inteiro, seco e solto. Se passar, os grãos se rompem, o sabor diminui e a textura fica pastosa.
Como o arroz não pode ser mexido durante o cozimento, há quem diga que a parte mais deliciosa fique no fundo e nas laterais. É o “socarrat”, ou seja, os grãos que pegam na “paella”, adquirindo cor marrom e queimadinho crocante. A quantidade de azeite também deve ser bem dosada, pois a “paella” não pode ser gordurosa. Finalmente, também é importante ao volume de água. Se excessivo, atrapalha todo o cozimento.
Ao ser considerado pronta, a “paella” torna-se o centro da refeição. O ideal é que os presentes se sirvam à vontade, pois o clima que envolve gula e sociabilidade é o charme desse prato. No passado, o cerimonial era ainda mais comunitário. O autor dividia a “paella” em partes iguais, desenhando no arroz triângulos exatos, a partir do centro, conforme a quantidade de convidados. Cada um ficava com uma porção e respeitava as que cabiam aos demais.
Segredos do chef :
1- A pronúncia mais correta é a espanhola, algo próximo de “paelha”. Os tradicionalistas dizem que, chamada de “paeja”, a receita perde a autenticidade;
2- O arroz nunca deve ser lavado;
3- As carnes devem ser bem refogadas, até a formação de um fundo na panela;
4- No caso do o fogo de lenha, este deve ficar a uma distância prudente da “paella”, para que as chamas sejam distribuídas igualmente sob ela;
5- A água deve cozinhar por no mínimo 25 minutos, para pegar o sabor dos ingredientes;
6- O diâmetro da “paella” varia de acordo com a quantidade dos convidados: 25 cm para 2 a 3 pessoas, 30 cm para 3 a 4, 35 cm para 5 a 6, 40 cm para 6 a 8 e assim por diante.
A Paella (pronunciar "paelha" como os espanhóis e não "paeja" como os argentinos !).
A genialidade da Paella está na acertada combinação de várias carnes e verduras temperadas com azeite de oliva espanhol e açafrão.
Sem dúvida, as qualidades de todos os ingredientes fazem a diferença. Arroz, carnes, verduras, e sobre tudo o uso de açafrão e do azeite de oliva espanhol (se possível extra virgem).
Açafrão : O açafrão verdadeiro em pistilo (não confundir com o cúrcuma ou açafrão da terra como é chamado no Brasil) é essencial para o sabor e cor de uma boa Paella. O Açafrão em pistilo é uma das especiarias mais caras do mundo (Baunilha, cardamomo, açafrão). É o estigma ou pistilo da flor do Crotus Sativus L. É preciso coletar manualmente os 3 estimas de cada uma das mais de 100.000 flores para obter 1 kg de açafrão.
Diâmetro/Porções
20 cm - 1
28 cm - 2
30 cm - 3
32 cm - 4
34 cm - 5
36 cm - 6
38 cm - 7
40 cm - 8
43 cm - 9
46 cm - 10
50 cm - 12
55 cm - 15
60 cm - 18
65 cm - 22
70 cm - 26
80 cm - 32
90 cm - 50
100 cm -70
115 cm - 85
130 cm -100
BON APPÉTIT !!!
Agradeço a delicada atenção!
ResponderExcluirA bon appétit!
O peixe não necessita ser préviamente frito ?
ResponderExcluirObrigado.
Júlio