sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

De 17 à 21/02 - Exposição "Empreendedorismo social – Identidade e Saber Local" na OMPI em Genève - CH / February 17 to 22 - Exhibition "Social Entrepreneurship - Identity and Local Knowledge" at WIPO in Genève -CH




 Exposição "Empreendedorismo social – Identidade e Saber Local" na OMPI


O consulado-geral em Genebra apresentará a mostra de textos, imagens e vídeos Empreendedorismo social – Identidade e Saber Local no hall principal da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI - Chemin des Colombettes 34, 1202 Genève) entre os dias 17 e 21/2/2020.

O objetivo da exposição é divulgar iniciativas criativas brasileiras de apoio ao desenvolvimento de comunidades artesanais autônomas, em especial nas áreas rurais do país. Tais projetos são singulares, pois desenvolvem formas de geração de renda de caráter sustentável que associam o design com a valorização dos conhecimentos tradicionais e a identidade local.

Os projetos retratados destinam-se a comunidades carentes no interior do Brasil e também a indígenas venezuelanas que buscaram refúgio no norte do País e a artesãs em São Tomé e Príncipe. Esses exemplos confirmam a universalidade do tema e o alcance das soluções propostas, muito criativas e com base no uso dos escassos recursos disponíveis.


Sérgio Matos


Conforme o designer brasileiro Sérgio Matos, “o rumo do design é a identidade. As pessoas estão buscando nos produtos referências que tenham a ver com suas histórias e vivências".

As iniciativas de valorização do artesanato nacional, associando-o à produção de forma sustentável de objetos de design, são, assim, importantes contribuições para melhorar as condições de vida de comunidades carentes e estão em sintonia com o alcance do primeiro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, a erradicação da pobreza.

Ao destacar a criatividade da cultura brasileira associada aos projetos sociais, a mostra Empreendedorismo social – Identidade e Saber Local dá seguimento a mostras anteriores realizadas pelo consulado na OMPI (Brasil Criativo/2017 e A Grande Floresta/2018), a respeito de projetos da sociedade civil que associam, de forma inovadora, atividades econômicas de caráter sustentável e proteção ambiental.

Com a curadoria voluntária de Nani Klee, os projetos expostos foram selecionados em razão de constituírem exemplos bem-sucedidos de valorização da cultura local, geração de renda, inclusão social e empoderamento feminino. Suas propostas partiram de indivíduos, ONGs, entidades sem fins lucrativos, empresas e órgãos governamentais.

A exposição trata de quatro categorias de empreendedorismo social: as comunidades autônomas, propostas desenvolvidas por empresas privadas, projetos de entidades sem fins lucrativos e projetos que contam com apoio oficial.




(1) Comunidades autônomas - São retratados os trabalhos dos seguintes grupos no Vale do Jequitinhonha, no nordeste do estado de Minas Gerais-MG, e do município de Carapicuíba, parte da região metropolitana de São Paulo-SP (apoio: Mariana Berutto e Viviane Fortes):

a) Bordadeiras do Curtume - No município de Jenipapo (MG), mais de 30 bordadeiras trabalham sob a coordenação da consultora de projetos sociais Viviane Fortes e com o apoio da ONG AJENAI (Associação Jenipapense de Assistência à Infância). Elas usam desenhos do garoto Diogo, filho de uma das artesãs e “ilustrador oficial” do grupo, e tinturas naturais que reproduzem as cores da região;

b) Tecelãs de Tocoiós – Desde 1985, grupo de mais de 40 mulheres reúne-se diariamente em galpão de trabalho no município de Toiocós (MG), construído com o apoio do Instituto C&A e com a parceria OCA Escolar Cultural, para fazer a tecelagem manual, em seguimento a sua participação no ciclo do algodão (plantar, colher, descaroçar bater, fiar, enrolar, trançar, tecer). Os fios são tingidos com cores da paisagem local: murici do cerrado, casca de manga romã, tingui, urucum, jenipapo, anil, casca de arueira; e

c) Rendeiras da Aldeia - No município de Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo (SP), foi criado grupo de rendeiras a partir do projeto OCA Escola cultural, existente desde 1996, voltado a capacitar profissionalmente as mães da comunidade por meio de sua alfabetização, pesquisa de tradições orais e desenvolvimento da produção artesanal. O Grupo reúne mulheres de várias regiões do país, cujas famílias migram em busca de trabalho em São Paulo.

(2) Empresa privada – Retrata-se o projeto da empresa Yankatu, no qual as coleções anuais da arquiteta Maria Fernanda Paes de Barros destacam aspectos da identidade cultural brasileira. Sua coleção Alma-Raiz foi desenvolvida junto às artesãs da comunidade ribeirinha de Urucureá, no estado do Pará-PA, em plena Floresta Amazônica. Seu acesso é possível de barco, subindo o rio Arapiuns a partir da comunidade de Alter do Chão.

As Artesãs de Urucureá completam peças de madeira fornecidas pela designer utilizando a palha de tucumã, colorida com vibrantes tingimentos naturais: urucum, jenipapo, crajirú, capiranga e mangarataia. O resultado desta coleção são móveis e objetos que reúnem a tradição artesanal e o olhar contemporâneo da arquiteta: cadeiras, cestos, mesas, bancos, fruteiras e luminárias são criados em madeira e trançado de palha de tucumã com tingimento natural. Também são produzidas peças com inserções de tricô feitos com a palha de tucumã e fio de cobre, em parceria com a empresa Suzana Fernandez, trazendo uma linguagem atual para a matéria-prima utilizada naquela comunidade. As artesãs tecem livremente combinando cores e criando mandalas, grafismos e outros desenhos tradicionais da região, o que torna cada peça única.

A iniciativa Yankatu gera o aumento de renda,e da autoestima das artesãs, por meio da possibilidade da valorização de seus trabalhos no Brasil e no exterior. Conforme a arquiteta, “ao invés de aproveitar a técnica e ajustar o produto artesanal ao gosto do consumidor, quero com a Yankatu educar o olhar e o coração do público para a beleza que existe no trabalho tradicional, simples e autêntico”.


Maria Fernanda Paes de Barros


(3) Entidades sem fins lucrativos:

3.1. Museu A CASA Objeto Brasileiro, sediado em São Paulo - Com vistas a valorizar o artesanato brasileiro, Renata Mellão e Eliane Guglielme (curadora e coordenadora de projetos do museu, respectivamente), desenvolveram quatro iniciativas que tiveram grande repercussão:

a) Cerro Azul (2011) - Trata-se de projeto conjunto com as artesãs da comunidade de Cerro Azul, municipalidade do Vale do Ribeira, na parte leste do estado do Paraná, no sul do Brasil. O projeto “Poética da Palha” consiste em workshops para o desenvolvimento de novos produtos, com desenho especial e qualidade, como chapéus, cestos, bolsas, usando matérias-primas e referências da região, como o cultivo da laranja, que é importante parte da identidade de Cerro Azul. Além disso, o projeto permitiu aprimorar as técnicas locais de cestaria,e introduziou novos métodos de tinturas naturais a partir de cascas de frutas, folhas e ervas. As artesãs também receberam orientação sobre administração e estratégias de mercado para suas atividades. Seus novos produtos foram expostos e vendidos em exposição no Museu A CASA, criando novas oportunidades de negócios para as artesãs de Cerro Azul.

b) Artesãs da Ilha do Ferro (2013) - Em parceria com a marca Paula Ferber e com a curadoria de Renato Imbroisi, o museu realizou a mostra "Boa Noite, Ilha do Ferro" para promover os trabalhos de bordado das artesãs da Cooperativa Art-Ilha, de Ilha do Ferro,
localidade às margens do rio São Francisco, no município de Pão de Acúcar, no estado de Alagoas - AL. O "Boa Noite" é técnica de bordado quase extinta que consiste em desfiar o tecido e recompô-lo em faixas com motivos florais (seria uma releitura do bordado rendendê, técnica trazida por portuguesas na época colonial de desfiar o tecido e costurar desenhos geométricos). A mostra apresentou os resultados de projeto no qual o designer orientou as artesãs a produzir bordados de forma sustentável e diversificando as peças com desenhos de imagens de seu cotidiano e variedade de cores. Nenhuma parte do bordado, porém, era feita à máquina, podendo as peças levarem, assim, de semanas a meses para serem concluídas. A divulgação dos bordados das artesãs da Ilha do Ferro impulsionou sua produção, a qual passou a proporcionar-lhes importante fonte de renda.

c) A CASA Bordada (2017) - Idealizada por Renata Mellão e com curadoria de Renato Imbroisi, a mostra apresentou trabalhos de bordados dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal. Na ocasião, foi construída a instalação “CASA Bordada” naquele museu, a qual simula uma casa com paredes, janelas e teto construídos com estes bordados. A mostra foi um levantamento inédito das técnicas artesanais trazidas pelos imigrantes e colonizadores, as quais adquiriram características próprias nos diferentes estados do Brasil. Além de preservar as tradições, a exposição divulga a diversidade de técnicas, temas e cores dos trabalhos, contribuindo para gerar renda para as artesãs.

d) CASA AMA Carnaúba (2018) - Esta mostra foi resultado de parceria entre o museu e a AMA (projeto da cervejaria AMBEV destinado a levar água potável a áreas desprovidas no nordeste brasileiro). Participaram da iniciativa diversos consultores e designers brasileiros de móveis e moda, assim como artesãs dos municípios cearenses de Jaguaruana (distritos de Sítio Volta, Sítio Caiçar e Santa Luzia), Itaiçaba e Palhano. A exposição buscou valorizar os trabalhos de palha de carnaúba trançados no estado do Ceará - CE, por meio da produção de objetos e mobiliário que associam design, artesanato local e produção de caráter sustentável, fonte de renda para as comunidades da região.




3.2. Instituto Renato Imbroisi

a) Casa das Bordadeiras de Santa Catarina, em São Tomé e Príncipe - Trata-se de projeto desenvolvido em 2019 pelo designer Renato Imbroisi, com vistas a dar nova perspectiva à população de Santa Catarina, no norte daquele país. Com experiência em projetos anteriores na região, o designer construiu oficina de trabalhos manuais que hoje reúne 30 bordadeiras de diversas idades, para bordar, conversar e trocar conhecimentos.

A Casa das Bordadeiras de Santa Catarina foi erguida pelos familiares das artesãs em terreno doado pelo município. A iniciativa contou com o apoio da empresária brasileira Silvia Ribeiro de Aquino, das arquitetas Tina Moura e Lui Lo Pumo, e da designer Maria Cristiana Barreto.

A construção foi inspirada nas palafitas de madeira dos redutos de pesca e nas palas que arrematam os telhados daquele país, uma releitura em portas e paredes que remete aos bordados daquelas artesãs empreendedoras.

O ateliê foi inaugurado em junho de 2019 e funciona como oficina e local de venda dos panos produzidos e bordados pelas artesãs locais. O espaço também está sendo ponto de referência de turismo da região, impulsionando as perpectivas de vendas das artesãs.

b) Quebradeiras de Coco - Desde 2010 a produtora brasileira de celulose Suzano desenvolve iniciativas de promoção do extrativismo sustentável com comunidades localizadas no entorno das suas áreas de manejo. Em 2019, a empresa contratou o designer Renato Imbroisi para desenvolver o projeto Pindowa (nome de planta da família das areacaceas) com as Quebradeiras de Coco em Imperatriz, no estado do Maranhão.
O projeto gera renda direta para 120 famílias e indireta para outras 200 em cinco comunidades ao longo da Estrada do Arroz: Olho d Agua, Coquelandia, Sao Felix, Petrolina,e Resex Ciriaco.
Em oficinas e trabalho as quebradeiras de coco apreendem a associar design, artesanato local e produção. Com isso, elas agregam valor à matéria prima da reserva extrativista local. Também apreendem a comercializar e gerir seus negócios.
Nas entres safras da coleta e quebra do coco babaçu, elas produzem outros produtos a partir do coco, como por exemplo, azeite, óleo, farinha de mesocarpo, amêndoas e carvão. Também trabalham produtos não madeireiros, como o buriti, bucha vegetal, andiroba, acai, copaíba e sementes. Grande parte da matéria prima é extraída das áreas de Reserva Legal da empresa, às quais as quebradeiras têm livre acesso.
As oficinas produzem biojóias, saboaria, trancado com fibra de babaçu e buriti,
Este projeto de empreendedorismo social valoriza e preserva o meio ambiente e a cultura local, aumenta a renda durante a entre safra do babacue a autoestima das mulheres.

(4) Projetos com apoio oficial – Em parceria com o governo brasileiro, a União Europeia e organizações internacionais (ACNUR - Agência das Nacões Unidas para Refugiados; UNFPA - Fundo de População das Nações Unidas; e FFHI - Fraternidade-Federação Humanitária Internacional), o Museu A CASA Objeto Brasileiro realizou a mostra Ojidu - Árvore da Vida Warao (2019), também naquele museu em São Paulo.

Foram apresentados objetos produzidos com palha buriti (“ojidu”) pelas indígenas venezuelanas da etnia Warao, utilizando suas técnicas e em sistema de produção orientado pelo museu A CASA, em parceria com a ACNUR (Agência das Nacões Unidas para Refugiados), a UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas), a FFHI (Fraternidade-Federação Humanitária Internacional), a União Europeia e o governo brasileiro.

O projeto teve início no abrigo indígena Pintolândia, mantido pela Operação Acolhida, destinada a atender os refugiados e migrantes venezuelanos no estado de Roraima, no norte do País. Seu objetivo foi desenvolver o artesanato como atividade econômica sustentável e geradora de renda para as indígenas. Com as mostras, promoveu-se a divulgação e a venda de seus produtos em benefício daquela comunidade. Dado seu êxito, o projeto tem atraído a participação crescente de artesãs indígenas presentes em outros centros de refugiados no Norte do Brasil (Pacaraima e Boa Vista, no estado de Roraima - RR, e em Manaus, no estado do Amazonas - AM.

Todos estão convidados a apreciar os projetos desta exposição. Caso seja de interesse, o consulado poderá fornecer as referências de seus idealizadores (consul.genebra@itamaraty.gov.br).

Susan Kleebank
Cônsul-geral em Genebra


Serviço:

Empreendedorismo Social: Identidade e Saber Local

17 a 22 de fevereiro

Local – Hall principal da Organização Mundial da Propriedade Intelectual – OMPI
Chemin des Colombettes 34, 1202 – Genebra/Suíça





Exhibition "Social Entrepreneurship - Identity and Local Knowledge" at WIPO


The Consulate General in Geneva will present the exhibition of texts, images and videos “Social Entrepreneurship - Local Identity and Knowledge” in the main hall of the World Intellectual Property Organization (WIPO - Chemin des Colombettes 34, 1202 Genève) between 17 and 21/2/2020.

The purpose of the exhibition is to showcase Brazilian creative initiatives in support of the development of autonomous handcraft communities, especially in rural areas of the country, with a view to enhancing traditional knowledge and associating it with design and sustainable income generation.

The portrayed projects aim at poor communities in the interior of Brazil, as well as indigenous Venezuelan women refugees in the north region of the country and artisans in Sao Tome and Principe. These are examples that confirm the universality of the theme and the scope of the proposed solutions, very creative and based on the use of scarce resources available.

According to Brazilian designer Sérgio Matos, “the direction of design is identity. People are looking for products for references that have to do with their stories and experiences. "

Initiatives to enhance national craftsmanship, linking it to the production of design objects in a sustainable manner, are thus important contributions to improving the living conditions of fragile communities and are in line with the achievement of the first Sustainable Development Goals of the United Nations, the eradication of poverty.

Highlighting the creativity of Brazilian culture associated with social projects, the exhibition Social Entrepreneurship – Local Identity and Knowledge follows up on previous events organized by the consulate at WIPO (Creative Brazil / 2017 and The Great Forest / 2018), about projects developed by civil society that associate sustainable economic activities and environmental protection.

With the volunteer curatorship of Nani Klee, the projects exhibited were selected as successful examples of appreciation of local culture, income generation, social inclusion and women’s empowerment. Their proposals came from individuals, NGOs, non-profit entities, companies and government agencies.

The exhibition addresses four categories of social entrepreneurship: autonomous communities, proposals developed by private companies, projects by non-profit entities and projects with official support.





(1) Autonomous communities – displaying the works of the following groups in the Jequitinhonha Valley, in the northeastern of the state of Minas Gerais-MG, and the municipality of Carapicuiba, part of the metropolitan region of São Paulo-SP (support: Mariana Berutto e Viviane Fortes):

a) Embroiderers from Curtume (Tannery) – In this community in the municipality of Jenipapo, in the state of Minas Gerais-MG, more than 30 embroiderers work under the coordination of social project consultant Viviane Fortes and with the support of the NGO AJENAI (Jenipapense Association for Childcare). They use drawings by the boy Diogo, son of one artisan and “official illustrator” of the group, and natural dyes that reproduce the colors of the region;

b) Tocoios weavers - Since 1985, a group of more than 40 women have been meeting daily in a work shed in the municipality of Toiocos- in the state of Minas Gerais-MG, built with the support of Instituto C&A and the OCA Escolar Cultural partnership, to do the manual weaving, following their participation in the cotton cycle (planting, harvesting, ginning, spinning, winding, braiding, weaving). The yarns are dyed with local landscape colors: cerrado murici, pomegranate mango bark, tingui, annatto, genipap, indigo, arueira bark; and

c) Village lacemakers - In the municipality of Carapicuiba, in the metropolitan region of Sao Paulo, in the state of Sao Paulo-SP, a group of lacemakers was created based on the OCA Cultural School project, which has existed since 1996, aimed at professionally training mothers in the community through their literacy, research of oral traditions and development of artisanal production. The group brings together women from various regions of the country, whose families migrate to São Paulo in search of work.

(2) Private company - The Yankatu company project portrayed shows architect Maria Fernanda Paes de Barros’s annual collection focused on aspects of Brazilian cultural identity. Her “Alma-Raiz (Root)” collection was developed with the artisans of the riverside community of Urucurea,
in the state of Para - PA, in the Amazon rainforest. It is accessible by boat, navigating upstream the Arapiuns River from the Alter do Chao community.

The Urucurea Artisans work on pieces of wood supplied by the designer using the tucuma straw, colored with vibrant natural dyes: annatto, jenipapo, crajiru, capiranga and mangarataia. Pieces of furniture and objects produced bring together the handcraft tradition and the architect’s contemporary look: chairs, baskets, tables, benches and lampshades are created from wood, braided with naturally dyed tucuma straw. It also produces pieces with knitting inserts made with tucuma straw and copper thread, in partnership with the company Suzana Fernandez, adding value to the raw material used in that community. The artisans weave freely combining colors and creating mandalas, graphics and other traditional designs of the region, which makes each piece unique.

The Yankatu initiative generates income and increase the self-esteem of artisans, through valuing their work in Brazil and abroad. According to the architect, "instead of taking advantage of the technique and adjusting the handcraft product to the consumer's taste, with Yankatu I want to educate the public's eye and heart to the beauty that exists in traditional, simple and authentic work."




(3) Non-profit entities:

3.1. Museu A CASA Brazilian Object, in São Paulo - With a view to promote Brazilian handcrafts, Renata Mellao and Eliane Guglielme (curator and coordinator of museum projects, respectively), developed four initiatives that had wide repercussion:

a) Cerro Azul (2011)- In 2011 the Museum worked together with the community of artisans of Cerra Azul, a municipality in Vale do Ribeira, in the east part of the state of Parana, in south of Brazil. The project Straw Poetics consisted of workshops for the development of new products, with especial design and quality, such as hats, boxes and bags, using materials and references of the region, such as the orange farming, which is important part of Cerro Azul’s local identity. In addition, the project improved local braiding and basketry techniques introducing new methods and natural dyeing from elements as food peels, leaves, herbs, among others. The artisans were also oriented regarding management and market strategies. Their new products were displayed and sold in an exhibition held in the Museum in Sao Paulo, opening new sale opportunities for Cerra Azul’s artisan.

b) Embroiderers from Ilha do Ferro (2013) - In partnership with Paula Ferber brand and curated by Renato Imbroisi, the museum held the exhibition “Good Night, Ilha do Ferro” to promote the embroidery work of the artisans of Cooperative Art-Iha do Ferro, a locality on the bank of the Sao Francisco river, in the municipality of Pao de Açucar, in the state of Alagoas. The "Good Night" is an almost extinct embroidery technique that consists of shredding the fabric and recomposing it in bands with floral motifs. The show presented the results of a project in which the designer directed the artisans to make the production of embroidery in a sustainable way, diversifying the pieces with drawings of images of their daily life and variety of colors. No part of the embroidery, however, was machine-made, so it could take weeks to months to complete. The publicity about Ilha do Ferro artisans' embroideries boosted their production, which provided them with an important source of income.

c) CASA Bordada (2017) - Designed by Renata Mellao and curated by Renato Imbroisi, the show featured embroidery works from 26 Brazilian states and the Federal District. At the time, the installation CASA Bordada was built in that museum, which simulates a house in which walls, windows and ceiling are built with these embroideries. The show was an unprecedented survey of the artisanal techniques brought by immigrants and settlers, which acquired their own characteristics in the different states of Brazil. In addition to preserving the traditions, the exhibition discloses the diversity of techniques, themes and colors of the work, contributing to generate income for the artisans.

d) CASA AMA Carnauba (2018) - This exhibition was the result of a partnership between the museum and AMA (project of the AMBEV brewery to bring potable water to deprived areas in northeastern Brazil). Several Brazilian furniture and fashion consultants and designers participated in the initiative, as well as artisans from the municipalities of Jaguaruana (Sitio Volta, Sitio Caiçar and Santa Luzia districts), Itaiçaba and Palhano in the state of Ceara. The exhibition sought to enhance the work of braided carnauba straw in the state of Ceara, through the production of objects and furniture that combine design, local crafts and sustainable production, a source of income for the communities in the region.




3.2. Renato Imbroisi Institute

(a) House of Santa Catarina Embroiderers in Sao Tome and Principe - This project was developed in 2019 by designer Renato Imbroisi, with a view to giving a social-economical opportunity to the population of Santa Catarina, in the north of that country. With experience in previous projects in the region, the designer built a handcraft workshop that today brings together 30 embroiderers of various ages to embroider, talk and exchange knowledge.

The House of Santa Catarina Embroiderers was built by the families of the artisans on land donated by the municipality. The initiative was supported by Brazilian businesswoman Silvia Ribeiro de Aquino, architects Tina Moura and Lui Lo Pumo, and designer Maria Cristiana Barreto.

The construction was inspired by the wooden stilts of the fishing strongholds and the palms that finish the roofs of that country, a rereading in doors and walls that refers to the embroidery of those enterprising craftswomen.

The studio was opened in June 2019 and works as a workshop and place of sale for cloth produced and embroidered by local artisans. The space is also a reference point for tourism in the region, boosting sales prospects for artisans.

(b) Coconut Breakers - Since 2010, the Brazilian pulp producer Suzano has developed sustainable extraction initiatives with communities located around her environment protected areas. In 2019 she hired the designer Renato Imbroisi to develop the Pindowa project (plant name of the areacaceas family) with the Coconut Breakers (Quebradoras de Coco) in Imperatriz, in the state of Maranhao.

The project generates direct income for 120 families and indirect income for another 200 in five communities along Estrada do Arroz: Olho d’Agua, Coquelandia, Sao Felix, Petrolina, and Resex Ciriaco.

In workshops and work, Coconut Breakers learn to associate design, local crafts and production. As a result, they add value to the raw material of the local extractive reserve. They also learn to sell their product and manage their businesses.
In between harvesting and breaking babacu coconut crops, they produce other articles from coconut, such as olive oil, oil, mesocarp flour, almonds and coal. Non-wood products are also used, such as buriti, vegetable loofah, andiroba, acai, copaiba and seeds. Much of the raw material is extracted from the company's Legal Reserve areas, to which the Coconut Breakers have free access.

The workshops produce bio-jewelry, soap, locked with babaçu and buriti fiber.

This social entrepreneurship project values and preserves the environment and local culture, increases income during the babaçue's off-season and promote women's self-esteem.





(4) Projects with official support - in partnership with the Brazilian government, the European Union and international organizations (UNHCR - United Nations Agency for Refugees; UNFPA - United Nations Population Fund; and FFHI - International Humanitarian Federation), the Museum Brazilian Object House held the exhibition Ojidu - Tree of Life Warao (2019), also at that museum in Sao Paulo.

Objects presented were produced with buriti straw (“ojidu”) by the Venezuelan indigenous of the Warao ethnicity, using their techniques and in a production system guided by the museum A CASA, in partnership with UNHCR (United Nations Agency for Refugees), UNFPA (United Nations Population Fund), the FFHI (International Humanitarian Fraternity Federation), the European Union and the Brazilian government.

The project began at the Pintolandia indigenous shelter, maintained by Operation Welcome, aimed at assisting Venezuelan refugees and migrants in the northern state of Roraima. Its goal is to develop handcrafts as a sustainable economic activity that generates income for indigenous people. The shows promoted the sale of their products for the benefit of that community. Given its success, the project has attracted the increasing participation of indigenous artisans present in other refugee centers in northern Brazil (Pacaraima and Boa Vista in the state of Roraima, and in Manaus in the state of Amazonas).

Everyone is invited to enjoy the projects of this exhibition. If so requested, the consulate can provide the references of its creators (consul.genebra@itamaraty.gov.br).

Susan Kleebank
Consul General in Geneva


Service:

Social Entrepreneurship: Identity and Local Knowledge

February 17 to 22

Location - Main hall of the World Intellectual Property Organization - WIPO
Chemin des Colombettes 34, 1202 - Geneva / Switzerland



À NE PAS MANQUER !!!




quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Saulo Meneghetti fica mais loiro para novo trabalho




O ator Saulo Meneghetti, de 34 anos, conhecido do público por suas atuações nas novelas da Record TV, passou por transformação em seu visual para o próximo editorial de moda que participará. 

Aos cuidados do beauty artist Claus Pita, do Jacques Janine Shopping Vila Olímpia, que utilizou o Light Brown, reproduziu o famoso castanho iluminado ombré hair, optou por uma coloração leve que trouxe leveza e contraste aos fios do querido Saulo, acrescentando textura e movimento de maneira natural. explicou o profissional.

O ator passou algumas horas no salão para investir na produção e, claro, após a coloração, fez a Terapia Capilar para repor vitaminas e aminoácidos. 

O ator e artista plástico Saulo Meneghetti já emplacou diversos trabalhos como modelo, tendo inclusive reconhecimento internacional por campanhas que fez para grandes veículos, como Vogue Internacional e Stylish Magazine, no Brasil por sua vez, foi capa de dezenas de Revistas, entre elas Mensch, Ouse e Vitrine. Atualmente pode ser visto em “O Rico e Lázaro” na pele do atrapalhado “Oziel”.


FÉLICITATIONS & SUCCÈS !!!



quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

04/02 - ELIANE FARIA exalta a Portela no show "PORTELA DE TODOS OS TEMPOS" no Teatro Rival



A cantora ELIANE FARIA exalta a Portela no show 
"PORTELA DE TODOS OS TEMPOS"

Homenageando grandes compositores da azul e branco de Oswaldo Cruz, como Paulinho da Viola, Monarco, Manacéia, Mauro Duarte, Candeia, Casquinha, Paulo Cesar Pinheiro e tantos outros 
no Teatro Rival no dia 04 de fevereiro/2020






A cantora ELIANE FARIA comemora o início do novo ano, exaltando a Portela,  apresentando no Teatro Rival, no dia 04 de fevereiro/2020 (terça-feira 19h) o show "PORTELA DE TODOS OS TEMPOS”, em homenagem aos grandes compositores da azul e branco de Osvaldo Cruz.

Com um estilo próprio, mas que lembra muito o pai pela elegância, Eliane é dona de uma voz suave e agradável e que conquista a todos.

Com esse show inédito, Eliane Faria homenageará os grandes compositores que passaram pela Portela.

Além de seu pai Paulinho da Viola, serão homenageados Monarco, Manaceia, Mauro Duarte, Candeia, Casquinha, Paulo Cesar Pinheiro, Elton Medeiros e tantos outros grandes compositores da Portela.

Eliane Faria será acompanhada pelos músicos Victor Neto (sopros), José Roberto Leão (violão 7 cordas), Maurício Verde (cavaco), Gabriel Buzunga (pandeiro), Darcy Maravilha (percussão) e Jóe Luiz (surdo).




Eliane Faria

Carioca, cantora e compositora. Neta do violonista César Faria e filha de Paulinho da Viola. Sobrinha de Anescarzinho do Salgueiro. Integrante da ala de compositores da Portela. Atua também como segunda intérprete da Escola de Samba Paraíso do Tuiuti.

O bom gosto, a afinação e a segurança foram heranças paternas. A beleza, o ritmo, a graça, o samba no pé e o swing, vieram da mãe Alcinéia Pereira, a mais bela passista do Salgueiro. Do padrinho Mauro Duarte veio o romantismo com que interpreta seu ‘Menino Deus’, de uma forma tão bela, que seguramente Clara Nunes, sua criadora, assinaria.

Com esse background Eliane Faria só poderia se tornar nessa excelente cantora. Procurando fugir do rótulo de filha, neta, sobrinha, afilhada de geniais criadores da MPB, mas sem negar as influências, vem construindo uma carreira sólida na história da nossa música popular.




Em 1994, estreou o show “A Filha Canta o Pai”, com a presença de Paulinho da Viola tocando pandeiro como simples ritmista. Desde então, já cantou e gravou com vários nomes de peso da MPB, inclusive com a Orquestra Sinfônica Brasileira. Eliane não se contentou apenas com o Brasil e ganhou o mundo apresentando-se no Festival de Aarhus, na Dinamarca, onde foi agraciada em especial pela Rainha Margarida II, que com ela encantou-se. A cada dia aprimora sua maneira pessoal de interpretar que, aliada à bela figura em cena dominando palco e plateia, é a razão do sucesso de suas apresentações.

Quem a ouve percebe, imediatamente, estar na presença de uma cantora diversificada, o que pode ser constatado em seus shows e nos 5 CDs, entre participações e solo, gravados por ela. São 25 anos de carreira que Eliane Faria completa com glórias, alegrias e muito profissionalismo.




ELIANE FARIA EXALTA A PORTELA 

com os músicos Victor Neto (sopros), José Roberto Leão (violão 7 cordas), 
Maurício Verde (cavaco), Gabriel Buzunga (pandeiro), Darcy Maravilha (percussão) e 
Jóe Luiz (surdo)

Data: 04/02/2020 – Horário: 19h

Local: Teatro Rival
Rua Álvaro Alvim 33 - Cinelândia - RJ

Preço dos Ingressos: R$ 50,00 / R$ 25,00 (meia para estudantes, 
jovens até 21 anos e idosos acima de 60 anos e professores da rede municipal)

Produção e Assessoria de Imprensa: João Luiz Azevedo





À NE PAS RATER !!!




terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Número de empresas abertas em Pernambuco cresce 20%




No ano de 2019, o total de empresas abertas em Pernambuco foi de 96.244, contra 79.983 em 2018, o que representa um crescimento de 20,3%, segundo dados da Junta Comercial de Pernambuco (JUCEPE).

Excluindo os Microempreendedores Individuais (MEIs), o número de registros de empresas foi de 19.138, número 3,4% maior do que as 18.503 empresas registradas no ano anterior. Já o número de registros de MEIs durante o ano passou de 61.480 em 2018, para 77.106 em 2019, uma alta de 25,4%.




“Estes números mostram que a economia do Estado está em recuperação. Mesmo com a economia nacional não demonstrando total recuperação, Pernambuco segue avançando”, afirmou a presidente da JUCEPE, Taciana Bravo.

O número de fechamento de empresas teve uma queda significativa, passando de 77.258 em 2018, para 37.009 em 2019, o que representa uma redução de 52% no número de baixas. Segundo a presidente da JUCEPE, em 2018, houve uma mudança significativa no número de fechamento de empresas no estado de Pernambuco, decorrente de uma atualização nos cadastros da Receita Federal do Brasil (RFB), onde foram excluídos os MEIs que não fizeram nenhum pagamento de imposto nos últimos três anos nem enviaram as Declarações Anuais do Simples Nacional (DASN-SIMEI).




No geral, Pernambuco terminou 2019 com um total 563.284 empresas em atividade. Os municípios que mais abriram empresas foram Recife (15.338), Caruaru (2.147), Petrolina (1.940), Jaboatão dos Guararapes (1.905) e Olinda (1.717).

As atividades empresariais mais registradas foram:Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial, Comércio de vestuário, Serviços de apoio administrativo, Construção de edifícios, Lanchonetes, Consultoria em gestão empresarial, Serviços de engenharia e Restaurantes e similares.



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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Adriane Yamin realiza tarde de autógrafos na Spezzato



Livro "Minha Garota" conta história inédita 
do relacionamento da empresaria com Ayrton Senna


Adriane Yamin participa de uma tarde especial de autógrafos na loja Spezzatto do Jardins. O evento que acontece dia 30 de janeiro a partir das 13h, ainda contará com uma bancada exclusiva para make da Kryola.

A empresária lançou recentemente o livro “Minha Garota” que conta sua história com o ídolo Ayrton Senna. Adriane e Beco, como era chamado, viveram uma história de amor de mais de quatro anos. Agora, após 30 anos de silêncio, chegou a hora de contar, em suas próprias palavras, o começo, o meio e o fim do relacionamento que para sempre mudou sua trajetória e deixou marcas indeléveis em seu coração.


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domingo, 26 de janeiro de 2020

Priscila Sabino grava comercial para TV




Priscila Sabino empresária, apresentadora e digital influencer reuniu seus talentos de empreendedora visionária e ao lado de Celeste Zeminian gravaram um infocomercial que irá ao ar após o Carnaval.

Priscila recebeu vários convites para levar o formato do seu antigo programa de rádio para a tv, mais ainda mantém segredo se aceitou ou não.

Com muitas novidades ela disse que tudo será revelado após o Carnaval junto com o comercial que já vai estar no ar.



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sábado, 25 de janeiro de 2020

Claudia Métne esbanja beleza e elegância em looks Moda Praia




A Digital Influencer Claudia Métne, diretamente da praia no Guarujá, dá dicas de como estar bela nesse verão com os maios da Sexto Senso que explora as cores e as curvas das mulheres com elegância.

Em seu Instagram Claudia comenta a beleza, praticidade e modelagem perfeita da moda praia 2020 da marca.


Fotos by Patrick Vinicius









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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Três sugestões de programas de verão que não são na praia - RS

Rafting é alternativa para curtir o verão longe do mar
Divulgação Raft Adventure Park


Só quem vive no Rio Grande do Sul é capaz de entender o calor que faz no estado, sempre lembrado pelo frio por quem é de fora. Alguns dias nos fazem acreditar, inclusive, que o segundo sol do Nando Reis já chegou. A praia é o destino mais lembrado, mas nem sempre é possível se jogar nas ondas do mar. Ou os compromissos exigem a permanência na cidade ou o orçamento não comporta longos períodos à base de água de coco. 

Por isso separamos três dicas para quem quer (ou precisa) curtir o verão longe da areia e das ondas. 


Rafting no Rio Paranhana

Quem já pensou em topar o desafio de descer as corredeiras do Rio Paranhana a bordo de um bote inflável? O combo água gelada e experiência transformadora é a fórmula perfeita para um dia quente de verão. Em Três Coroas, distante apenas 100km de Porto Alegre, o Raft Adventure Park oferece uma estrutura completa de segurança e aventura sob a coordenação do atleta olímpico Leonardo Selbach.

Os visitantes também podem aproveitar o dia para outras atividades como paintball, tirolesa, rapel, aquaball, arco e flecha, trilha ecológica, áreas para lazer e churrasco. Informações e reservas pelo telefone (51) 99613-9232. https://www.raft.com.br/



Vindima na serra é turismo de experiência durante o verão
Foto by Zéto Teloken

Colher uvas direto do parreiral

Entre janeiro e março as paisagens se transformam na região Uva e Vinho, na Serra do Rio Grande do Sul. É a época da vindima, período de colheita das uvas nos parreirais. Conhecida por sua vocação para a produção de premiados vinhos, a região também atrai milhares de turistas em busca do turismo de experiência. Visita ao parreiral, colheita e pisa das uvas, curso de degustação, almoço harmonizado, lanche típico (merendim) e visita a caves são algumas das atrações que fazem parte da programação da vindima.

Nesta época a paisagem natural da região se enriquece, coberta pelos verdes parreirais repletos de frutos com cores e tipos variados de uva, e no ar o perfume inconfundível e tentador. Tão tentador que é difícil resistir à possibilidade de participar do ritual através dos roteiros de vindima pelas principais localidades produtoras de Bento Gonçalves. Além de valorizar o trabalho realizado pelos vitivinicultores ao longo do ano, a Vindima é uma possibilidade da comunidade e dos turistas reviverem costumes e memórias dos colonizadores italianos da região.

A Giordani Turismo e Eventos, agência e operadora de turismo com raiz em Bento Gonçalves e preocupada em difundir a valorizar a cultura e aspectos locais,  montou, em parceria com vinícolas locais, quatro diferentes roteiros para viver a experiência. Os passeios acontecem até 7 de março. Informações e compras pelo (54) 3455.2788 ou no site www.giordaniturismo.com.br



Piquenique no Olivas de Gramado
Foto by Cristiano Carniel

Gramado de outro ponto de vista 

Para aqueles que acham que já viram tudo que Gramado tem para oferecer, é hora de conhecer a região da cidade que deu origem ao segundo destino mais procurado do Brasil. A apenas 14km do centro, o parque Olivas de Gramado reúne plantio de oliveiras, trattoria, turismo rural, trilhas ecológicas e, a parte favorita da criançada, fazendinha com mini animais. O empreendimento é o primeiro parque de olivoturismo do Rio Grande do Sul. São mais de 150 hectares com 12 mil mudas de oliveiras plantadas de cinco diferentes variedades. Se o visitante não conhece os diversos tipos de oliva não tem problema: no parque é possível participar de aulas com degustação sensorial de azeite e, em seguida, fazer um tour guiado pela propriedade para ver na prática o que aprendeu. 

Já a gurizada se diverte com os moradores da fazendinha de mini animais. São coelhos, pôneis, porquinhos, cabras e outros amigos do mundo animal que moram em casinhas coloridas com uma vista privilegiada para o cânion Pedra Branca. Para curtir a paisagem em clima de férias, o Olivas de Gramado oferece cestas de piquenique com produtos coloniais e toalhas xadrez para sentar em frente à vista espetacular, que fica ainda mais mágica ao pôr do sol. Mas há também um almoço típico dos imigrantes para saborear a gastronomia local. 

Os ingressos para acessar o parque custam R$ 60 por pessoa e inclui acesso a todas as áreas do parque, degustação sensorial de azeites e tour guiado pela propriedade. O Parque abre diariamente, exceto nas quartas-feiras. Informações e reservas em pelo telefone (54) 3422-1382.



BONNES VACANCES !!!



quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Seu Jorge & Roge lançam LP em New York selando 25 anos de amizade - USA



No dia 16 de janeiro, os dois mestres do samba funk brasileiro estiveram presentes no famoso Town Hall em Nova York, para iniciar o tour de lançamento do novo álbum "Para você Amigo"





Seu Jorge e Roge gravaram esse projeto que praticamente sela uma amizade de 25 anos entre eles.
O trabalho que foi gravado pela gravadora Night Dreamer da Holanda, onde surgiu a ideia para este trabalho.

O projeto é todo gravado, nas formas tradicionais dos anos 80, mixadas e masterizadas no local e direto para o vinil, com músicos e artistas todos juntos e ao vivo, sem qualquer pós-produção.

A casa estava lotada, a clarinetista israelense Anat Cohen e sua banda brasileira abriram o show.
Seu Jorge e Roge cantaram todas as músicas do novo álbum e outros grandes sucessos, os fãs cantavam junto.

Ao final da apresentação Seu Jorge e Roge recebem uma longa ovação. Os artistas receberam fãs  para fotos e autógrafos apos o show.
Entre os fãs presentes estava o jogador de basquete da NBA Joakin Noah e sua noiva, a modelo da Victoria Secrets, a brasileira Lais Ribeiro (foto Instagram).

Após o show no Town Hall, Seu Jorge e Roge foram para outra casa de show, o Nublu para a festa de lançamento do novo álbum.

Este projeto Night Dreamer Direct-to-Disc Sessions "Para você Amigo" foi lançado em vinil e mídia digital. 

Seu Jorge e Roge, que deixaram New York e foram para Washington DC e encerram a tournée com um show em Los Angeles, na Califórnia. Estado em que atualmente reside o cantor Roge e as filhas de Seu Jorge.

Fotos by Denny Silva/reprodução






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Vivi Gimenes recebe elogios após mudança no visual



Vivi Gimenes decidiu aproveitar a semana de folga das gravações de seu programa na TV Gazeta para colocar em prática uma mudança em seu visual. Com a ajuda de seu cabeleireiro de confiança, a apresentadora decidiu deixar para trás os cabelos mega claros, e apareceu no Instagram com as madeixas bem mais escuras e longas, utilizando o método Isabel Rodrigues.

“Adeus amarelo, amarelante!", escreveu Vivi e os fãs deixaram os comentários da postagem completamente repletos de elogios, alguns estavam até nervosos pensando que a loira deixaria de ser loira!

“Uau, que linda”, “arrasou”, foram só algumas palavras usadas por seus seguidores.

@vivigimenesss




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Cliente Cia da Saúde Itajaí ganha carro zero km na promoção do Bistek - SC




A loja está anexa ao Shopping Bistek, 
para cada galeria foi sorteado um carro




Além de começar o ano de maneira saudável a cliente da loja Cia da Saúde Itajaí, Nayara E. da Silva foi a ganhadora da promoção – Virada Premiada – Galeria Bistek e iniciou 2020 com Renault Kwid Zero Km. A cada R$ 40,00 consumidor recebia um número da sorte. Os cupons foram cadastrados diretamente no site promogaleriabistek.com.br  e o sorteio foi realizado na última quarta-feira, 15 de janeiro, na galeria do Shopping Bistek.


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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

A atriz MIRIAN PANZER apresenta seus 02 espetáculos solos - EU NÃO SEI COMO TUDO COMEÇOU e O BLÁ BLÁ BLÁ - no Teatro de Arena da Caixa Cultural do RJ



A atriz MIRIAN PANZER apresenta seus dois espetáculos 
“Eu Não Sei Como Tudo Começou” (3ª e 4ªf 19h) e 
“O Blá Blá Blá” (5ª, 6ª e sábado 19h) no Teatro de Arena 
da Caixa Cultural de 14 a 25 de janeiro/2020




A atriz Mirian Panzer orgulhosamente apresenta os solos teatrais “Eu Não Sei Como Tudo Começou” de Adriano Moura e “O Blá Blá Blá” de Eugênio Soares, ambos sob a direção de José Sisneiros, em curtíssima temporada, no Teatro de Arena da Caixa Cultural (Av. Almirante Barroso 25 – Centro) de 3ª a sábado, sempre as 19h, de 14 a 25 de janeiro/2020.

Os espetáculos alertam para prevenção e cuidados com a saúde mental, assunto tão atual com a dinâmica do dia a dia do mundo moderno, com interpretação da atriz Mirian Panzer.




O espetáculo “Eu Não Sei Como Tudo Começou” de Adriano Moura e direção de José Sisneiros, com apresentações as 3as e 4ªs feiras 19h, nos dias 14, 15, 21 e 22/01/2020, aborda a relação aluno e professor, a violência vivida dentro de sala de aula e o que isso pode desencadear na vida dos profissionais de educação.

Sinais de Bullying, violência e questionamentos sobre o modelo de educação são mostrados quando quatro professoras prestam depoimento ao psiquiatra sobre os motivos "sanos" que as enlouqueceram.

A violência tem se agravado e assumido diversas formas de expressão nas escolas. Nos dias de hoje, deparamo-nos com facetas mais evidentes e outras mais sutis.

Existem também casos de violência simbólica que ocorrem o tempo todo: o bullying é apenas um exemplo disso, além de episódios com armas, agressões físicas e casos de abuso.





Uma pesquisa feita em 2015 pelo Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) apontou que 44% dos docentes que atuavam no estado disseram já ter sofrido algum tipo de agressão. Entre as agressões que 84% dos professores afirmam já ter presenciado, 74% falam em agressão verbal, 60% em bullying, 53% em vandalismo e 52% em agressão física.

A violência contra professores se caracteriza como um fenômeno mundial, e tem sido alvo de estudos em diferentes países. Isso demonstra que esta classe tem estado vulnerável aos diferentes tipos de violências que podem ocorrer de várias formas: física, emocional, intelectual, financeira e psicológica. Mas nesse contexto falamos de ambas as violências tanto do aluno para com o profissional de ensino e suas complicações, bem como do professor que já não mais suportando acaba por também agir com violência com aluno.

As experiências que se vivem dentro da sala de aula são significativas e importantes na vida de crianças e adolescentes, muitas das coisas que acontecem nesta etapa são lembradas durante toda a vida.





“O Blá Blá Blá” de Eugênio Soares e direção de José Sisneiros, com apresentações de 5ª a sábado 19h, nos dias 16, 17, 18 e 23, 24 e 25/01/2020, mostra uma mulher que vive intensamente em busca do prazer e da felicidade a qualquer preço.

O espetáculo fala sobre o ser humano, suas necessidades, seus desejos e o conflito num mundo sob pressão.

Fala também das pressões da vida e o quanto somos obrigados a sermos felizes o tempo todo.

Quem assistiu nos cinemas “O Coringa” de Joaquin Phoenix perceberá o paralelo entre o personagem do filme e essa mulher do espetáculo. Vale a pena conferir.

“No palco a atriz Mirian Panzer desabafa com a plateia as venturas e desventuras amorosas da personagem, dirigindo-se continuamente ao público indagando sobre vários assuntos mas sem deixar ninguém responder aos seus questionamentos.  O espetáculo começa com um músico sob um foco de luz baixa tocando diversas músicas no estilo country em diferentes gaitas. O cenário é composto por uma mesa de bar e quatro cadeiras. A atriz entra em cena como se estivesse chegando da rua com duas bolsas grandes, das quais ela tira vários objetos e roupas que vai trocando durante o solilóquio e a situação que ela está descrevendo e vivenciando na memória. O tempo todo de sua interpretação, ela caminha pelo tablado e se senta nas cadeiras. Esse movimento ininterrupto somado à verborragia desenfreada e sua inquietude compõem o modus operandi dramático de se mostrar o texto.   Durante a encenação, uma SURPRESA: a atriz “paga” uma rodada de cerveja para a plateia, momento em que uma auxiliar passa com uma bandeja oferecendo gratuitamente uma lata de cerveja. Dramaturgia com texto enxuto e ótima interpretação que vale a pena conferir”. (comentário do espectador Júlio César Farias em uma de suas apresentações no Teatro Café Pequeno, no Leblon).




Segundo a atriz Mirian Pranzer, apesar dos 02 espetáculos tratarem de um tema tão sério, como a saúde mental, eles também apresentam situações cômicas, como na vida.  

“Esse momento em que vivemos, com tantas pressões psíquicas e sociais, é o ideal pra levantarmos, no palco, aberto ao público, questões tão necessárias como o suicídio, o bullying, a violência psicológica que vivemos e sofremos no dia a dia: o caos social, a escassez de criatividade, a crise mundial, e psíquica, o consumismo exacerbado a indução e o apelo midiático, preconceito, as polaridades. Tudo isso que pode nos enlouquecer”, acredita a atriz, psicóloga e produtora Mirian Panzer.

Após as sessões, haverá debates com a participação de profissionais convidados da área da saúde e educação, dentre eles a atriz das peças, também psicóloga, Mirian Panzer. Espera-se criar um espaço de reflexão, ampliando o olhar sobre a questão saúde mental.

Desde suas estreias, respectivamente em 2016 e 2014, os solos teatrais já passaram por São Paulo e Santa Catarina, além do Rio. Mirian Panzer recebeu o prêmio ANCEC 2018 por seu empreendedorismo na arte. José Sisneiros, que dirige as peças, recebeu o prêmio SHELL 2005 pelo espetáculo “O Auto do Ururau”.




FICHA TÉCNICA:

EU NÃO SEI COMO TUDO COMEÇOU

Dias 14, 15, 21 e 22 de janeiro/2020
Terças e Quartas Feiras 19h
Texto de Adriano Moura
Direção: José Sisneiros
Espetáculo solo com a atriz Mirian Panzer
Duração: 50 minutos
Bate papo: 40 minutos


O BLÁ BLÁ BLÁ

Dias 16, 17, 18, 23, 24 e 25 de janeiro/2020
Quintas, Sextas e Sábados 19h
Texto de Eugênio Soares
Direção de José Sisneiros
Espetáculo solo com a atriz Mirian Panzer
Duração: 50 minutos
Bate papo: 40 minutos

Iluminação: Pablo Rodrigues e Ademir Lamego
Sonoplastia: Luca Sacor e José Sisneiros
Produção: Conchas Produções Artísticas
Auxiliar de Produção: Luca Sacor
Realização: Conchas Produções Artísticas
Administração, assessoria de Imprensa e marketing: João Luiz Azevedo.

Local: Teatro de Arena da CAIXA Cultural Rio de Janeiro
Avenida Almirante Barroso, 25, Centro - Metrô e VLT: Estação Carioca
Informações: (21) 3980-3815
Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). 
Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia
Bilheteria: de terça-feira a domingo, das 13h às 20h
Capacidade: 176 lugares (mais 3 para cadeirantes)
Classificação Indicativa: 14 anos
Acesso para pessoas com deficiência
Apoio: CAIXA e Governo Federal            


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