quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Os produtores do longa O AR QUE A GENTE RESPIRA, buscam maneiras inovadoras de contornar os obstáculos atuais e iniciam a fase de planejamento do filme

 


O AR QUE A GENTE RESPIRA




2020 é um ano que estará marcado na história, mas não pode ser usado como desculpa para justificar a falta de criação no mundo do cinema. O isolamento é um fato necessário, porém, a produção de um longa-metragem exige muito trabalho de planejamento e pré-produção, realizado dentro do escritório e muitas vezes, sozinhos. Com essa premissa em mente, os produtores Luh Chagas e Rafael Santin, aproveitaram o período de quarentena, para arregaçar as mangas e trabalharam incisivamente num roteiro escrito no começo do ano por Santin, que também assinará a direção do filme. Os produtores já desenvolveram alguns projetos juntos, sempre com o olhar voltado para o comportamento humano. 




O AR QUE A GENTE RESPIRA é um drama policial, ambientado na época atual, que narra uma história em que valores pessoais e profissionais são colocados à prova durante a investigação de um assassinato. Com a suspeita de novos homicídios, surge uma corrida contra o tempo para descobrir quem são os culpados do crime. “...observar o ser humano nesse contexto violento, é uma necessidade que precisa ser explorada. Os limites que os personagens vivem nessa história, expõem uma realidade que muitas vezes as pessoas não querem discutir. O certo e o errado, perdem significado quando os valores são questionados...” diz Santin sobre a história policial que estão trabalhando. 

Antes de abrir um set de filmagens, muita coisa precisa ser planejada e estruturada. O próprio roteiro precisou de alguns tratamentos, motivados pela produtora Luh Chagas, para que a mensagem principal da história, ficasse mais coesa com a narrativa. Muitos fóruns e pesquisas foram realizados nos últimos meses, numa imersão nesse mundo apresentado nas páginas de O AR QUE A GENTE RESPIRA. Sempre por vídeo conferência, a produção conversou com especialistas da polícia civil e corregedoria, historiadores, jornalistas e fazendeiros. “O objetivo dessas lives, foi compor um mundo mais realista do nosso enredo e não teria sido possível sem a ajuda dos nossos consultores” diz Luh Chagas, sobre o processo de laboratório, que o roteiro passou. 


Rafael Santin


“Eu queria fazer um drama policial. Não um policial conduzido pela ação e aventura. Uma história policial, com raízes no drama, como os filmes de Michael Mann e John Cassavetes”, diz Santin sobre a essência do roteiro. “Pra contar essa história precisamos de um elenco experiente e talentoso”, completa o diretor. Começamos, então, mais uma etapa da produção, que ocorreu 100% no isolamento. A busca pelo melhor casting possível, foi pensada detalhadamente nome a nome pelos produtores. As entrevistas ocorreram também pelas plataformas online e o elenco foi definido com base em critérios de cada personagem e arquétipo que o filme apresenta. Na medida do possível e tomando todos os cuidados necessários, a equipe já realizou algumas visitas técnicas à prováveis locações e testes de caracterização e maquiagem e produção de material fotográfico para divulgação inicial - esse último graças à parceria com o fotógrafo Wesley Izidoro. À dupla de produtores, soma-se, além de parcerias antigas, novos profissionais: Kelly Macedo, no comando da caracterização; Willyam Ferrari, fazendo SFX Makeup; Jackson Thomaz e Adriano Alcântara na área de áudio; Patt Lourenço e Roberto Giglio na arte, e Elnio Freitas Jr. na fotografia. Vale ressaltar que a equipe ainda não está completa. 

O ator Pedro Pauleey, recém premiado na categoria Best Scene Actor no The Scene Festival de Maryland/USA é o protagonista do O AR QUE A GENTE RESPIRA, e ao seu lado já estão confirmados Carol Hubner; Tuna Dwuek; Clovys Torres; Ronaldo Santiago; Nic Nilson; Abílio Guedes; Lu Chagas; Pri Junqueira e Vic Vergamine, entre outros grandes talentos. 

“Gostamos do que fazemos, e sabemos o quanto é difícil produzir filmes, porque a produção audiovisual requer recursos, e esse é o grande desafio da produção independente. A gente tem que buscar alternativas para viabilizar os projetos. Precisamos ter paciência, encontrar soluções criativas e nos reinventarmos a todo momento”, finaliza a produtora Luh Chagas.

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