terça-feira, 14 de julho de 2020

Femmes de Talent : Taty Godoi




Saiba um poucos mais sobre a atriz paulista Taty Godoi





Com um longo portfólio que inclui participações em séries de televisão, novelas videoclipes, curtas e longas-metragens, a paulista Taty Godoi começou a se dedicar ao teatro muito cedo.

Foi no Grupo Os Dezesseis Garotos Da 13 de Maio, no bairro do Bixiga, em São Paulo, que fez seu primeiro curso de teatro. Na ocasião, com apenas 10 anos, o grupo foi convidado para uma leitura dramática da peça O Homem e o Cavalo, com direção de Zé Celso, um dos grandes nomes do teatro brasileiro. “Contracenei com Raul Cortez, Célia Helena, Elke Maravilha, Dionísio Azevedo, Sergio Mamberti e Carlos Augusto Strazzer. Começar a carreira ainda criança com esses grandes atores foi importante para minha formação”, diz ela. 

Aos 12 anos, ingressou no Grupo TIMOL (Teatro Infantil Monteiro Lobato) criado, há quase 55 anos, por Iacov Hillel, prestigiado e premiado diretor e professor de teatro, sucedido na direção por Marcos Caruso, autor de teatro e astro global e por Arthur Leopoldo e Silva, entre outros. 

A profissionalização, em 1998, se dá com a conclusão do Curso do Teatro Escola Macunaíma, referência na formação de atores e atrizes em São Paulo. A atriz fez parte, por dois anos, do Grupo TUSP (grupo do Teatro da USP). No teatro ressalta sua participação nas peças O Sapo e a Jibóia; O Casamento da Emília; Quem Diria e a comédia musical, Miss Brasil 2000 de autoria de Antônio Rogério Toscano e direção de Abílio Tavares, que ficou um ano em cartaz e foi vencedora do Prêmio Coca-Cola – maior e única premiação na América Latina voltada ao público infanto-juvenil. 

Taty Godoi, também participou de diversas Óperas no Theatro Municipal com destaque para as montagens A Flauta Mágica e a Ópera Ça-Ira – Há uma Esperança, inspirada na Revolução Francesa, do ex Pink Floyd, Roger Waters.

A atriz pode ser vista na premiada Carcereiros, série da Rede Globo, consagrada em Cannes, inspirada na obra literária de Dráuzio Varella. Na TV Cultura tem participações nas séries Pedro e Bianca e é uma das protagonistas em Terra Dois – episódio Tolerância Zero. Essa última, conquistou a categoria Melhor Programa de Televisão no Prêmio APCA 2017. Para Taty, essa produção se diferencia na grade nacional ao apresentar um formato inédito, que mescla reflexão e dramaturgia. 

Sem esquecer suas participações em Toda Forma de Amor, série do Canal Brasil e em (Des)Encontros, série brasileira do canal SONY. Godoi fez elenco de apoio fixo em Escrava Isaura e tem uma participação em Cidadão Brasileiro, ambas novelas da Rede Record. No SBT, fez uma participação na novela Revelação. A partir de 2005 começou a fazer filmes publicitários tendo protagonizado mais de 20 comercias. 

A carreira no cinema é extensa. Atuou em mais de 40 curtas. 
Ela, destaca os premiados Maria Diaba - Motivo Fútil e Torpe; Não é Um Caso Isolado - sobre a violência contra a mulher; A Pensão Dos Caranguejos e A Balança da Vida.

Ainda na Sétima Arte, Taty interpreta Mirtes - esposa do personagem de Deo Garcez, em O Lucro Acima da Vida, uma ficção baseada em fatos reais, que conta a história de contaminação por agrotóxicos na fábrica da Shell/Basf. A atriz contracenou com Paulo Betti no filme Uma Noite Não é Nada, com direção de Alan Fresnot. Mais recentemente, no final de 2019, participou de Meu Último Desejo, filme baseado em um conto de Rubem Fonseca, com roteiro e direção de Arnaldo Jabor, e que traz como protagonistas os excelentes atores Michel Melamed, Bella Piero e João Miguel. “Não vejo a hora de ver esse trabalho, que deve estrear no próximo ano. Ser dirigida por Jabor foi emocionante”, finaliza Taty.

Versátil, foi rapper nos anos 90 e fez parte do Geledés - Instituto da Mulher Negra, uma organização civil que se posiciona em defesa de mulheres e negros por entender que esses dois segmentos sociais padecem de desvantagens e discriminações no acesso às oportunidades sociais em função do racismo e do sexismo vigentes na sociedade brasileira. Taty explica que o grupo “também se posiciona contra todas as demais formas de discriminação que limitam a realização da plena cidadania, tais como: a lesbofobia, a homofobia, os preconceitos regionais, de credo, opinião e de classe social.” 




Taty Godoi e Pecado Vermelho 

Taty Godoi faz Da. Márcia, uma rica fazendeira e que é mãe de santo, devota da Pombagira Cigana da Estrada, a quem entrega seu filho, João Pedro (Pedro Pauleey), ainda no ventre, para proteção. É uma mulher forte e decidida, carrega a força e o empoderamento das Pombagiras. Ela controla tudo que está em volta e sabe todos os passos do marido (Hugo Gross). Com Da. Márcia “É assim. Bateu, Levou”

Para Taty, fazer o Pecado Vermelho, foi muito interessante pela temática em si, e principalmente por duas vertentes que a personagem Da. Márcia traz. “A quebra de estereótipos comuns aos atores negros, apresentando uma mulher negra, rica fazendeira e ainda a questão da espiritualidade da personagem que tem muita proximidade comigo, que sou espírita”, afirma a atriz.



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