domingo, 28 de outubro de 2018

❤ Mateus Ribeiro estreia em musical off depois de Peter Pan ❤ SP/BR ❤



Musical Na Pele fala sobre a descoberta da sexualidade 
e traz Mateus Ribeiro e Diogo Montez no elenco


Fotos by Caio Galucci


O espetáculo que fez sucesso em circuito alternativo na broadway chega a São Paulo 
e ganha uma versão nacional com grandes nomes da cena do teatro musical brasileiro


Em uma produção independente e bancada com uma campanha de financiamento coletivo, o musical Na Pele (Bare, na versão original) ganha uma versão nacional depois de ter passado por cidades como Los Angeles, Londres, Nova Iorque, Sidney, Toronto e outras. Com direção de Léo Rommano, a montagem faz sua estreia no dia 31 de outubro, no Teatro Augusta, às 21 horas.

O musical faz uso de um rock contemporâneo pulsante e elétrico e mostra a história de um grupo de estudantes em um internato católico, enquanto eles lidam com questões de identidade, sexualidade e futuro. Pedro (Mateus Ribeiro) e Jonas (Diego Montez) se apaixonaram um pelo outro, mas Jonas - um atleta popular - teme perder seu status se descobrirem que é gay. A impopular Nadia (Vania Canto), irmã de Jonas, despreza Eva (Thuany Parente), uma garota bonita e de reputação duvidosa. Enquanto o grupo tenta apresentar uma produção de Romeu e Julieta, as tensões se intensificam, a insegurança aumenta e o caminho parece mais difícil de se encontrar do que nunca. Com os sons da repressão e da revolta juvenil, letras de tirar o fôlego e um elenco promissor, Na Pele é uma visão provocativa, nova e absolutamente honesta dos perigos de desnudar sua alma e as consequências de continuar a se esconder.




Mais do que contar uma história sobre dois jovens que se apaixonam, na pele fala sobre a descoberta da sexualidade e do início da vida amorosa dos jovens. Segundo Léo Rommano, a montagem explora a sexualidade, a autoexpressão, a culpa, o ciúme, a gravidez na adolescência, a imagem do corpo feminino, todos transbordando com o tipo de urgência e intensidade que acompanha os dezessete anos. “O protagonista Jonas vai de herói da escola à pária da sociedade, de uma forma que só é possível na estrutura social esquisita que vivemos no ensino médio. Com o espetáculo, queremos discutir temas como alienação, medo da rejeição, confusão de identidade sexual, bullying, preconceito, suicídio. É uma história de agitação emocional, em meio a repartição das nossas instituições – religião, educação, família – e a hipocrisia moral que prende muitos de nós por trás de máscaras de conformidade.” 

O musical estreou nos EUA no início dos anos 2000 e, em todos os lugares por onde passou sempre se apresentou em circuitos não muito comerciais e com uma encenação de pequena proporção. ‘’A cena se passa em um cenário bem limpo onde o foco fica na encenação dos atores e no trabalho que o diretor fez individualmente com eles para montar todos os personagens. A força e a personalidade de cada um deles também aparece por meio dos figurinos. A história mostra um grupo de jovens em um internato. Selecionamos elementos que identificam internatos no mundo inteiro para construir esse uniforme e, em cada um deles, inserimos alguns detalhes da personalidade dos personagens”, conta Ricardo Marques, produtor do espetáculo. 
O mercado do teatro musical cresce cada vez mais no Brasil! Ao mesmo tempo, cada vez mais o grande público busca produções extravagantes com cenários e figurinos que dão certeza de que o preço salgado do ingresso, valha a pena.




Entretanto, acreditamos que hoje nosso país felizmente goza de um público cativo que busca no gênero não apenas os grandes clássicos ou blockbusters da Broadway, mas também as histórias contadas em palcos e estruturas menores, conhecidos como “off-Broadway” lá fora. Reafirmamos que diante de uma extensa pesquisa de público, sim: existe mercado e interesse no circuito alternativo no Brasil.

Pensando nisso, a 4ACT acaba de lançar um novo braço. A vertente alternativa com intenção de enaltecer e dar força ao circuito independente: a 4ACT OFF.

Uma cia de atores especializada em Teatro Musical que conta com experientes profissionais do mercado para a produção de espetáculos menores em tamanho, mas imensos em conteúdo. Juntando a qualidade e talento ao frescor e ousadia de um universo sem fronteiras de censura comercial.

O objetivo é contar novas histórias - sejam elas nacionais, internacionais e até mesmo originais - com requinte, respeito pelos profissionais envolvidos e principalmente ao público, entregando espetáculos emocionantes e transformadores com valores de ingressos acessíveis. 



Serviço

NA PELE 

Estreia dia 31 de outubro, quarta, às 21 horas, no Teatro Augusta.
Temporada - Até 20 de dezembro, quarta e quinta, às 21 horas. 

Recomendado para maiores de 16 anos. 
Capacidade - 288 lugares. Duração - 120 minutos. 
Ingressos - R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00. 




Elenco
Mateus Ribeiro (Pedro), Diego Montez (Jonas), Thuany Parente (Eva), Vitor Moresco (Mateus), Vania Canto (Nadia), Abner Depret (Lucas), Maria Clara Manesco (Tanya), José Dias (Zé), Julia Sanchez (Marta), Davi Novaes (Alan), Mariana Amaral (Diana), Ana Bia Guimarães (Aurora), Eduardo Leão (Padre), Maria Bia (Irmã Elza), Marya Bravo (Clara), Marianna Alexandre (Swing feminino) e Victor Leal (Swing masculino). 

Banda
Paulo Nogueira (regente e piano 1), Marisa Gurgel (piano 2), Mauro (contra baixo), Manasses (bateria), Gabriel Amorim (guitarra) e Gabriel Amorim (cello e flauta). Texto - Jon Hartmere e Damon Intrabartolo. Música - Damon Intrabartolo. Letras - Jon Hartmere. Versão brasileira - Bruno Sigrist e Diego Montez. Direção geral - Léo Rommano. Coreografia - Thiago Jansen. 

Direção musical - Paulo Nogueira. 
Direção associada - Igor Pushinov. 
Assistente de direção e coreografia - Ana Araújo. 
Direção artística - Léo Rommano e Ricardo Marques. 
Figurinos - Graziela Bastos. 
Visagismo - Antonio Vanfill. 
Cenário - Márcia Pires. 
Design de luz - François Moretti. 
Design de Som- Ademir Moraes Jr. 
Operador de luz - Quinho Gonça. 
Operador de Som - Lucas Mendes. 
Operadora de microfone - Beatriz Passeti. 
Produção geral - Ricardo Marques. 
Diretor de produção - Léo Rommano. 
Gerente de produção - Ana Letícia Lopes. 
Assistentes de produção - Gabriel Lopes e Isadora Novaes. 
Stage managers e técnicos de palco - Euripedes Fraga e Victor Silvério.
Fotos  - Caio Galucci. 

TEATRO AUGUSTA
Rua Augusta, 943. Telefone - 11 3231-2042. 
Bilheteria - de quarta a sexta, das 16 às 21h30, 
sábado, das 13 às 21h30 e domingo, das 13 às 20 horas. 


REALIZAÇÃO



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