Fotos by Leticia Gullo |
O escritor Ignácio de Loyola Brandão e a cantora Rita Gullo estreiam em São Paulo o espetáculo "Solidão no Fundo da Agulha" que une música e literatura
Com direção de Marcelo Lazzaratto, "Solidão no Fundo da Agulha" coloca pai e filha juntos em uma viagem pelas memórias de um escritor com muita história para contar
Depois de dois anos viajando pelo Brasil, o espetáculo SOLIDÃO NO FUNDO DA AGULHA chega em São Paulo. A estreia acontece dia 10 de maio, terça-feira às 21h no Teatro Eva Herz e fica em cartaz todas as terças até 26 de julho.
A Fundação Carlos Chagas decidiu em 2013 reunir literatura, música e fotografia e convidou o escritor Ignácio de Loyola Brandão para escrever um livro de crônicas e contos inspirados em músicas que remetessem a momentos marcantes da vida do autor.
O repertório escolhido ganhou novas versões, foi gravado pela cantora Rita Gullo e gerou um CD que foi encartado com o livro, além das fotos que Paulo Melo Jr. fez especialmente para esses textos. O lançamento do livro “Solidão no fundo da agulha” em março de 2013 gerou o desejo de levar para o palco essas histórias.
O espetáculo SOLIDÃO NO FUNDO DA AGULHA leva o escritor Ignácio de Loyola Brandão aos palcos para contar histórias marcantes da sua vida. Momentos remetidos a canções interpretadas pela cantora Rita Gullo, filha do autor.
No repertório estão músicas como Amado Mio (Doris Fisher/ Allan Roberts) da trilha sonora do filme “Gilda”, que era proibido para crianças e que estimulou a criatividade do menino Ignácio, então com 12 anos de idade e que se fez presente muito anos mais tarde para ajudar o jovem jornalista a não voltar para a terra natal fracassado. Temas marcantes como Valsinha (Chico Buarque e Vinicius de Moraes), Que reste-t-il de nos amours? (Charles Trenet) e muitos outros ganham novo contexto ao vivo e permeados por lembranças.
Sobre Ignácio de Loyola Brandão
Ignácio de Loyola Brandão, 77 anos, nasceu em Araraquara, SP. Foi jornalista na cidade Natal e indo para São Paulo aos 21 anos, continuou a carreira. Trabalhou no jornal Última Hora, depois nas revistas Claudia, Realidade, Setenta, Planeta, Ciência e Vida, Lui e na Vogue. Publicou até o momento 37 livros.
Sua bibliografia contém romances, contos, crônicas viagens, infantis e uma peça teatral, A ÚLTIMA VIAGEM DE BORGES. Entre suas obras mais conhecidas estão ZERO, NÃO VERÁS PAIS NENHUM, CADEIRAS PROIBIDAS, O BEIJO NÃO VEM DA BOCA, DENTES AO SOL, O VERDE VIOLENTOU O MURO (em que previu a queda do Muro de Berlim nos anos 80), MANIFESTO VERDE. Entre os infantis estão O MENINO QUE NÃO TEVE MEDO DO MEDO, O MENINO QUE VENDIA PALAVRAS, O MENINO QUE PERGUNTAVA.
Em 2008 ganhou o prêmio Jabuti, com o MENINO QUE VENDIA PALAVRAS, considerado a melhor ficção do ano. Em 2011 lançou A MORENA DA ESTAÇÃO, crônicas sobre trens, ferrovias, estações.
Sobre Rita Gullo
Rita Gullo é cantora, atriz e historiadora. Estudou canto lírico com Leilah Farah e canto popular com Ná Ozzeti, fez faculdade de História na PUC-SP e em seguida cursou Artes Cênicas no Teatro Escola Célia Helena. Hoje continua a pesquisa vocal em aulas com a cantora Regina Machado.
O primeiro disco, que leva seu nome, lançado em 2011, foi indicado para o Prêmio da Música Brasileira, teve a participação de Chico Buarque e o acompanhamento de músicos como Toninho Ferraguti (acordeon), Hanilton Messias (piano acústico e elétrico), Sizão Machado (contrabaixo), Webster Santos (violões de aço, de 6 e 12 cordas), Nailor Proveta (clarinete), Jonas Tatit (violão nylon), Adriano Busko, Guello e Bré (percussões), Fábio Tagliaferri (violas),Teco Cardoso (Flautas), Daniel D'alcântara (trumpet) e do compositor e violonista Mário Gil que além de tocar em algumas faixas, também assina a produção, direção musical e os arranjos, elaborados em parceria com o pianista Hanilton Messias (com exceção da faixa "O Cantador", assinado por Jonas Tatit). O show de lançamento foi feito em parceria com a rede SESCSP e teve direção geral de Naum Alves de Souza, direção musical de Swami Jr. e participação de Renato Braz.
Como atriz participou de peças com Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, com direção de Marcelo Lazzaratto, entre elas A Ilha Desconhecida e A Hora em que não sabíamos nada uns dos outros. Site: http://www.ritagullo.com
Sobre Marcelo Lazzaratto
Ator e diretor formado pelo Departamento de Artes Cênicas da ECA – USP, é Prof. Doutor em Interpretação Teatral no Departamento de Artes Cênicas da UNICAMP. Em 2000 cria a Cia. Elevador de Teatro Panorâmico, na qual exerce a função de diretor artístico, tendo realizado, entre outros, os espetáculos: Ifigênia, texto de Cassio Pires a partir do original de Eurípedes; Do Jeito que Você Gosta, de William Shakespeare indicada ao Prêmio Shell 2010; “Eu estava em minha casa e esperava que a chuva chegasse”, de Jean-Luc Lagarce; Ponto Zero, a partir da obra de Salinger, Kerouac e Godard; Peça de Elevador, de Cássio Pires; o espetáculo processual Amor de Improviso; A hora em que não sabíamos nada uns dos outros, de Peter Handke; Loucura, compilação de textos a respeito do tema e A Ilha Desconhecida, adaptação da obra de José Saramago. Também como diretor encenou, entre outras, A Tragédia de Romeu e Julieta, de William Shakespeare vencedora do Prémio Femsa 2010 de e melhor ator; O Homem a Besta e Virtude, de Luigi Pirandello, Eldorado, de Santiago Serrano; A Entrevista, de Samir Yazbek indicada ao Prêmio Shell 2005 de melhor atriz; Esperando Godot, de Samuel Beckett; Chuva Pasmada, adaptação de Cássio Pires da obra homônima de Mia Couto; Terror e Miséria no 3º Reich, de Bertolt Brecht, Pai, de Cristina Mutarelli, O Rei dos Urubus e Rua do Medo, de Leo Cortez; Mal Necessário, de Cássio Pires; Enamorados, entre outras. Durante dez anos integrou a Cia. Razões Inversas sob direção de Marcio Aurélio.
Canto Produções
Criada por André Canto em 2010, a Canto Produções traz consigo todo o repertório de seu fundador para a área de produções artísticas. Como produtor executivo atuou em empresas como Buriti Filmes e Canal Azul Produções, trabalhando com cineastas de referência como Di Moretti, Kátia Lund, Laís Bodanzky, Lina Chamie, Luiz Bolognesi e Ugo Giorgetti, em trabalhos para cinema e TV. Nas artes cênicas, integrou o Grupo Tapa de Eduardo Tolentino entre 2004 e 2010.
Dentre as peças produzidas pela Canto Produções destacam-se: A Noite das Tríbades, de Per Olov Enquist, com direção de Malú Bazán (eleito o melhor espetáculo da cidade de São Paulo pela Veja São Paulo), Não se brinca com o amor, de Alfred de Musset, com direção da atriz e diretora francesa Anne Kessler, da Comédie-Française, espetáculo produzido em comemoração aos cinquenta anos do Teatro Aliança Francesa, e o espetáculo Dissecar uma Nevasca, de Sara Stridsberg, coprodução Brasil-Suécia, com direção da atriz e diretora sueca Bim de Verdier, com apresentações no SESC Belenzinho entre janeiro e fevereiro de 2015. Atualmente, assina a produção do longa-metragem ficcional Dias Nublados, projeto em coproducão com o Chile, e é parceiro da HomeMadeFilms no documentário Hilda Hilst Pede Contato, sobre a escritora e poeta Hilda Hilst.
A Canto Produções também trabalha em parcerias nacionais e internacionais para trazer espetáculos de qualidade a cidade de São Paulo, onde está sediada, e a outras regiões do país.
Ficha técnica:
Ignácio de Loyola Brandão
Rita Gullo
Marcelo Lazaratto (direção e iluminação)
Edson José Alves (violão e arranjos)
Florência Saraiva (técnica de som))
Produção Executiva: Ana Carolina Raymundo e Lili Molina
Direção de Produção: André Canto
Produtora Associada: Rita Gullo
Realização: Canto Produções
Serviço
Estreia: 10 de maio
Duração: 70 minutos
Classificação - 12 anos
Onde: Teatro Eva Herz
Capacidade: 198 lugares
Endereço: Avenida Paulista 2300 – dentro do Conjunto Nacional
Temporada: de 10 de maio a 26 de julho Terças, às 21h
Ingresso: R$ 50,00 inteira e R$ 25,00 meia.
Bilheteria: terça a sábado, das 14h às 21h, domingos, das 12h às 19h.
Ingresso rápido (11) 40031212
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