"Diário da Corrupção" reúne músicas do cantor Boca Nervosa sobre os escândalos da política
Cantor e compositor lança stand up comedy musical com paródias sobre as diversas situações da política nacional
Os escândalos da política nacional serviram como referência para as novas composições de Boca Nervosa, que mostrou aos manifestantes presentes na Avenida Paulista, no último domingo, canções de seu novo álbum “Diário da Corrupção”, que fazem parte de seu novo show “Caiu na Boca”. Com “13” músicas — nada intencional ao número da sigla petista — o trabalho reúne paródias como “Papa Luis 51” (marchinha de sucesso no Carnaval passado), “Relaxa e Goza”, “Rei do Radar”, “Nero do ABC” e o hit de sucesso “Não é nada Meu”.
“Pisou na bola, caiu na boca”, ironiza o cantor e compositor. Ao contrário do imaginado, o show não é um manifesto contra o governo, porém contempla temas que envolvem as questões políticas vivenciadas pelo Brasil na atualidade. “Tive uma ligação com o Partido dos Trabalhadores desde sua fundação, porém como muitos brasileiros também existem decepções. Mas a proposta deste trabalho é o humor com consciência”, relata
Segundo lembra Boca Nervosa, nas décadas de 1970 e 1980, diversos autores faziam composições de protesto em tempos muito mais adversos que o atual. “Hoje parece que existe um comodismo ou medo. Confesso que é preciso coragem para encarar algo do tipo”, explica.
Sobre o artista
Nascido na cidade de Olímpia, interior de São Paulo, Boca Nervosa descobriu desde cedo que a música faria parte de sua vida. Aos 12 anos de idade ganhou seu primeiro concurso ao interpretar a música “Boi da Cara Preta”, de Jair Rodrigues. Dois anos após a conquista formou o grupo de pagode Pretos e Torrados, com apresentações em bares, circos e teatros do interior paulista.
Com 15 anos chega a capital paulistana onde trabalhou como servente de pedreiro e lavador de carros, porém carregava consigo a paixão pela música. O convite para fazer parte da Camisa Verde e Branco dava início a sua entrada no mercado musical sendo convidado para compor o tradicional Clube do Pagode, grupo que reunia a nata do samba, como Beth Carvalho, Jorge Aragão, Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Nelson Cavaquinho, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara, entre outros nomes consagrados
O nome de batismo foi uma sugestão de Almir Guineto que quando o ouviu cantar hesitou “Isso não é uma boca, isso é uma boca nervosa”. Em 1984 grava seu primeiro LP, “Nego Veio”, com vendagem de 600 mil cópias. Na trajetória são 16 discos gravados e shows por todo o Brasil e grande parte da Europa. Mais informações: www.bocanervosa.com/biografia.html
Link da Marchinha "Papa Luis 51"
Link samba “Não é Nada Meu”
Link da música “O Triplex É Meu”
Para entrevistas e informações com o cantor :
Davi Brandão - (11) 98142-2925
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